A paralisação do transporte coletivo em Londrina entrou nesta quarta-feira (2) no segundo dia. Desde a madrugada de terça (1°) os trabalhadores do sistema estão de braços cruzados. Eles cobram os pagamentos do PPR (Programa de Participação nos Resultados) de 2021 e uma diferença de R$ 300 do vale alimentação. Diferentemente do Carnaval, quando muitas pessoas não trabalharam, nesta quarta as lojas do comércio e demais atividades voltam ao expediente normal.
Diante do impasse envolvendo o serviço público, os passageiros se veem prejudicados sem ônibus. A professora Jaqueline Vieira mora na região da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e diariamente pega dois ônibus para chegar ao Terminal do Acupulco, zona sul, onde tem uma carona até o distrito de Lerroville, onde leciona. Nesta quarta-feira teve que gastar dinheiro com carro por aplicativo. Ela costuma pagar R$ 12 nas corridas, mas gastou R$ 22 antes das 7h. "É complicado, porque gasto um dinheiro a mais, fora do orçamento. Mas é legítima a greve", destacou.
O agricultor aposentado acordou cedo na esperança de encontrar o ônibus para ir até o centro, mas viu que estava tudo vazio no Terminal Acapulco. "Ia no culto, que já não pude ir na terça pela falta do ônibus. Achei que iriam ter, pelo menos, alguns carros rodando. O jeito é voltar para casa", lamentou.
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Por determinação da Justiça, haverá uma audiência conciliatória nesta quarta-feira, às 13h, na 1° Vara do Trabalho de Londrina. O juiz Carlos Augusto Conte convocou representantes das empresas, sindicato, CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) e Ministério Público do Trabalho.
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