Em menos de cinco meses Londrina registrou o mesmo número de mortes por dengue que todo o ano passado: 29. O boletim semanal da secretaria municipal de Saúde confirmou mais dois óbitos em decorrência da doença. As vítimas são duas mulheres. Uma tinha 93 anos, possuía hipertensão arterial e estava em cuidados paliativos, moradora da zona norte. A outra, de 31 anos, era obesa e vivia na região central.
O número de casos aumentou 11,8% entre uma semana e outra, passando de 19.370 para 21.659, número que a cidade demorou pouco mais de seis meses para atingir em 2023. Desde janeiro foram 47.622 notificações, com 10.319 registros descartados e 15.644 aguardando análise.
Em entrevista recente à FOLHA, o secretário municipal de Saúde destacou que a equipe técnica da pasta tem observado o platô da evolução da dengue, ou seja, estabilização. Entre a primeira e a segunda semana de abril, por exemplo, a quantidade de positivações foi de 21,2%. “A população precisa manter o sinal de alerta, manter todos os cuidados básicos aos quintais. Infelizmente não contamos agora com a presença do frio, que seria um importante aliado no sentido de quebrar a cadeia de transmissão viral”, advertiu Felippe Machado.
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PARANÁ
No Paraná, desde o começo do atual período epidemiológico, em julho do ano passado, foram contabilizados 239 óbitos, 331.804 casos confirmados e 628.378 notificações. As cidades com mais casos, levando em conta os últimos dez meses, são Londrina, Cascavel (21.063), Apucarana (17.146), Maringá (16.719) e Francisco Beltrão (12.236).
Em todos o Estado, somente o município de Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, não tem positivação de moradores com a doença. A cidade tem cerca de dez mil habitantes.
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