O campus da UEL (Universidade Estadual de Londrina) está passando por obras de acessibilidade no calçadão, no CLCH (Centro de Letras e Ciências Humanas) e no CCB (Centro de Ciências Biológicas). As intervenções visam facilitar a circulação da comunidade da instituição, pensando na população PCD (Pessoas com Deficiência).
A coordenadora do NAC (Núcleo de Acessibilidade), Ingrid Ausec, destaca a importância das melhorias no calçadão, já que é um ponto de ligação entre vários espaços do campus. Trata-se de uma obra aguardada pela comunidade e por visitantes.
“Nós somos uma universidade antiga, com construções que, na época em que foram feitas, ninguém pensava em acessibilidade. Muitas obras, reformas de acessibilidade, foram feitas à medida que as demandas iam aparecendo”, afirma Ausec. “As obras vão garantir maior autonomia dos estudantes com deficiência, para ir de um espaço a outro dentro da universidade com mais segurança.”
Leia mais:
Espetáculo 'Arte Total' será promovido nesta sexta em Londrina
Família de Londrina realiza sonho de pioneira em doar casa para a caridade após falecimento
Natal de Londrina: passarela no lago Igapó II atrai dez mil pessoas no fim de semana
Prefeitura divulga quase 900 oportunidades de emprego em Londrina
Segundo a coordenadora, 157 estudantes com deficiência passaram pelo NAC no ano letivo de 2022, mas o número de acadêmicos PCD tende a ser maior, já que a autodeclaração de deficiência é opcional.
“A gente vai trabalhar questões mais individualizadas com aqueles que declaram, mas isso não quer dizer que a universidade não pense na acessibilidade e na inclusão dos estudantes que não declararam. Hoje, 100% das obras de reforma ou construção já são pensadas dentro da legislação que exige questões de acessibilidade física, por exemplo”, explica Ausec. Ela cita ainda que são feitas capacitações e formações continuadas com o corpo docente.
O diretor de Obras e Manutenção da Prefeitura do Campus da UEL, Rafael Cezar Fujita, diz que a instituição conseguiu viabilizar as obras nos últimos anos, através de recursos próprios por conta da negociação da folha de pagamento dos servidores para o Banco do Brasil.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA FOLHA DE LONDRINA:
LEIA TAMBÉM: