As empresas de transporte coletivo de Londrina, respresentadas pelo sindicato Metrolon, estão cobrando que o prefeito Homero Barbosa Neto (PDT) edite imediatamente decreto elevando de R$ 2,25 para R$ 2,35 o valor da tarifa do transporte coletivo na cidade.
O pedido foi protocolado na Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). O diretor do Metrolon, Gildalmo Mendonça, disse que como a prefeitura já chegou à conclusão de que o custo da tarifa é de R$ 2,35, nada mais justo que autorizar a cobrança maior.
Há duas semanas, o prefeito anunciou que baixaria a tarifa para R$ 2,20, subsidiando parte dos custos das empresas, como o pagamento das pessoas que usufruem de gratuidade. Assim, cerca de R$ 600 mil seriam repassados mensalmente para as empresas, que receberiam o equivalente a R$ 2,35 por passageiro transportado.
Porém, o prefeito só encaminhará à Câmara o projeto prevendo o subsídio em fevereiro, ao final do recesso parlamentar, e as empresas alegam que estão tendo prejuízos com esta demora.
"Não podemos esperar que o Executivo encaminhe o projeto para a Câmara, até porque a CMTU já chegou à conclusão de que o valor da tarifa é de R$ 2,35. Não podemos continuar cobrando R$ 2,25", disse Gildalmo Mendonça à Rádio Paiquerê AM.
O presidente da CMTU, André Nadai, disse ao Bonde que o pedido foi protocolado sexta-feira passada e ainda não teve tempo de analisar o pedido. "Eu não posso falar nada antes de fazer uma análise do pedido", sentenciou.