Em uma mesma semana, temperaturas com máximas de 36 ºC e mínimas de 3º C, em pleno inverno, evidenciam a instabilidade climática enfrentada nos dias atuais em diferentes regiões do Brasil e do mundo.
Em Londrina, as variações citadas marcaram o mês de agosto e colocaram à prova a imunidade física, a capacidade de adaptação, bem como a criatividade e o bom humor dos londrinenses para sair de casa de acordo com a roupa adequada.
Vitrines com artigos de inverno e verão também trouxeram à tona a necessidade de os comerciantes estarem prontos para mudanças tão extremas, uma vez que foi possível, em intervalos curtos, usar bota e calça de lã para trabalhar numa quarta-feira, assim como lançar mão de chinelos, rasteirinhas e tomar sorvete no fim de semana. E dias depois, o frio se instalar novamente.
Leia mais:
Projeto ''Sextou na Concha Acústica'' abre inscrições para seleção de bandas em Londrina
Interligações em redes podem afetar abastecimento de água em bairros de Londrina
Prefeitura de Londrina aumenta prazo de obra e duplicação da Octávio Genta fica para 2025
Fórum Desenvolve Londrina apresenta indicadores e pesquisa de percepção
ARARAS DE VERÃO E INVERNO
A comerciante Maeve Mendonça - @mbazzarbrecho - é proprietária de um brechó e reconhece a saia justa que tem sido a sua rotina de atendimento ao cliente.
"Uma verdadeira loucura porque há situações em que a cliente me procura para comprar estola ou mantô para o casamento, pois a previsão anterior para a data é que o clima estaria ameno e permitiria alças", relata.
Entretanto, a chegada de frentes frias exige do consumidor reforço no figurino. "Alguns não ficam à vontade de fazer mudanças e, quanto a isso, sempre oriento que não há porque se sentir desconfortável, afinal todos os convidados estarão na mesma situação e irão incluir algo para se proteger", observa.
Em relação à sua loja, Mendonça revela que está com todas as estações nas araras. "Um frio extremo, depois muito calor. Eu não posso guardar nada porque está imprevisível e quando vou participar das feiras, levo conforme a temperatura do dia", admite.
Reconhecida pelo acervo de peças diferenciadas e artigos de alto padrão, Maeve é também considerada a precursora no comércio de roupas de segunda mão e explica que além de vender, também precisa comprar e renovar o seu espaço.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: