O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Londrina, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), e a Corregedoria-Geral da Polícia Militar cumpriram nesta terça-feira (21) três mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara da Auditoria da Justiça Militar contra policiais militares de Londrina.
A ação apoia investigação instaurada para apurar possível crime de concussão cometido por policiais militares do Pelotão das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) do 30º Batalhão da PM que, em 2021, teriam exigido a entrega de R$ 10 mil em dinheiro e arma de fogo para não realizarem a prisão em flagrante de um traficante de drogas de Londrina.
Os mandados foram cumpridos nas residências dos policiais envolvidos e nas dependências do Pelotão da Rotam do 30º BPM, em Londrina. Foram encontrados na sede da Rotam várias armas e munições sem procedência ou origem, drogas diversas e objetos para preparo dessas drogas para comercialização. "O objeto das buscas foi encaminhado para o Gaeco e as armas e munições para corregedoria da PM", disse o coordenador do Gaeco Londrina, o promotor Jorge Barreto.
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Em nota, o major Marcos Tordoro, comandante do 30º batalhão, disse que tudo que foi apreendido na sede da Rotam de Londrina será encaminhado à Corregedoria da PM e as circunstâncias serão apuradas, na forma da lei. "Não houve prisões, nem ordem de afastamento das funções, de nenhum policial militar.
Toda ação foi acompanhada pelo Ministério Público (Gaeco de Londrina). As buscas foram realizadas por policiais militares da Corregedoria da PM. O comando do 30° BPM e outros oficiais acompanharam as ações, pessoalmente", informou.