Uma onda de boatos políticos e econômicos levou o dólar a superar os R$ 3,00 ontem. A moeda norte-americana foi negociada na maior parte do dia acima deste patamar, mas fechou a R$ 2,995, alta de 1,66%. Pela quarta vez consecutiva, o dólar atingiu cotação recorde do real. O risco-país brasileiro, medido pelo JP Morgan, também bateu recorde e fechou em 1.849 pontos, com valorização de 5,6%.
O mercado voltou a especular com resultados de pesquisas eleitorais. A perspectiva de ida de dois candidatos da oposição para o segundo turno levou o mercado a falar também na possibilidade de o BC decidir centralizar o câmbio.
O mercado alega que as propostas de Ciro ainda não são claras. Ontem, por exemplo, o mercado também reagiu a informações de que Ciro seria mais rigoroso no controle de envio de dinheiro para fora do país via CC-5, que são contas de pessoas ou empresas residentes ou instaladas no exterior. Ele teria dito que o mecanismo é uma ''farra'' de remessas ilegais.
A crise externa também continuou a pesar. As Bolsas internacionais tiveram mais um dia difícil, com fortes perdas para os investidores.
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