Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Luta da comunidade

Público na Parada LGBTQIA+ reprova censura de beijo gay em novelas

Folhapress
12 jun 2023 às 16:11

Compartilhar notícia

- Reprodução/Canva
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O público da Parada LGBTQIA+ de São Paulo, que aconteceu no domingo (11), considera a censura que a Globo fez em personagens homossexuais como prejudicial para a luta da comunidade.


Apesar de mostrar dois casais homossexuais, Vai na Fé decidiu não exibir o beijo dos personagens. Em pelo menos três ocasiões, a trama da Globo censurou o afeto de Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Sztrajtman), e do casal Vini (Guthierry Sotero) e Yuri (Jean Paulo Campos).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A comunidade LGBT reivindica a normalização do beijo. Para Fernando Melo, 19, é necessário que essas cenas sejam exibidas para garantir que as pessoas se sintam mais à vontade ao ver um casal LGBT. "Se não tiver [o beijo nas novelas], as crianças podem ver e achar nojento, por exemplo. Precisa normalizar como um beijo hétero. Isso é o ideal", disse em conversa com o UOL.

Leia mais:

Imagem de destaque
Viagem de 20 horas

Médicos e estudantes do Paraná embarcam em missão humanitária

Imagem de destaque
Julgamento termina dia 26

STF forma maioria para manter Robinho preso por estupro

Imagem de destaque
Em Copacabana

29ª Parada do Orgulho LGBTIA+ acontece domingo no Rio de Janeiroo

Imagem de destaque
Com 12 minutos de fogos

Anitta, Ivete Sangalo, Bethânia e Caetano estão entre as atrações do Réveillon do Rio


O primeiro beijo gay em novelas da Globo aconteceu em 2014. Na ocasião, a emissora deixou para o fim da novela o beijo entre os Félix e Niko, personagens de Mateus Solano e Thiago Fragoso em Amor à Vida. Alessandro Ferreira, 26, defende que esse tipo de cena não deve ser espetacularizada.


"Nossos beijos, geralmente, são colocados dentro de um momento extremamente espetacular. Enquanto pessoas heterossexuais e cisgênero simplesmente fazem isso em todos os momentos. Isso nos coloca em um papel animalizado, nos transforma em uma espécie de show", opina.


Para além do beijo gay, o público da Parada também espera que outras pessoas sejam lembradas. Kaique Galdino, 23, estava prestigiando o evento pela primeira vez e acredita que as produções da televisão devem lembrar que não são apenas gays que merecem ser representados. "Também precisa ter o beijo de pessoas que vivem em outras narrativas, pessoas idosas, trans. Não são só gays que estão reprimidos de forma romântica".

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo