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Poemas comemorando o Dia do Teatro Nacional

19 set 2023 às 08:51
- Imagem gerada pela IA do Bing
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Hoje, 19 de Setembro, é comemorado o Dia Nacional do Teatro.

Homenageamos os profissionais do Teatro com poemas de Atilio Andrade, Sonia Cardoso, Isabel Furini e Decio Romano.

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Teatro - por Atilio Andrade

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Poema de Arslan Bayir - Poeta da Turquia

Nossa vida é um teatro

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Onde interpretamos nossos dias

Lindos, perfumados, criativos de fato

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Felizes, sorridentes, amargos ou frias

De acordo com os acontecimentos

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Onde as interpretações nos levam

A saciar ilusões contidas nos passos

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Ou na construção de idéias

No desespero entre os laços

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Do fazer e fugir

Do querer e fingir

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Do ver e não crer

Ou não querer saber...

Do acontecer ou do fracasso , enfim:

Somos surpreendidos neste teatro

Onde nosso coração ateia fogo

E , sopranos a fumaça

Que bem perto passa...

E nos dá vida nesse jogo.


**


O teatro - por Sonia Cardoso

No teatro da vida 

A mulher se apresenta 

Para qualquer papel 


Veste inúmeros figurinos 

Sua persona é coragem 

Superação muitas vezes 


Aplausos são raros 

Mas ela não os espera 

Para desempenhar 


Com maestria 

A mãe, a esposa, 

A profissional. 


**


Medo do palco por Isabel Furini

os tentáculos de um polvo

aprisionam os pensamentos

as emoções, os movimentos

com a resistência de uma malha de metal

mudez no palco

a atriz só tem lágrimas

não consegue articular as palavras

as cordas vocais não obedecem

a mente escurece a memória

a voz se desintegra

emocionado, o público aplaude

algum influencer declara

que a jovem atriz interpretou magnificamente

a sua personagem

no camarim a jovem atriz sente-se frustrada

ensaiei mil vezes… mas,

esqueci a fala da minha personagem - murmura.


**


Espetáculo I - por Decio Romano

Foi preciso ler de novo

Foi preciso ler de novo

Apreciar o enredo

Do primeiro espetáculo.


Foi preciso ter de novo

Foi preciso ter de novo

Respirar a alegria

Do primeiro espetáculo.


Porque tudo estava velho

Porque tudo estava velho

Costurado no enredo

Do último espetáculo.


Porque nada estava novo

Porque nada estava novo

Remendada poesia

Do último espetáculo.

Decio Romano - 12.11.2013


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