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Fu Man Chu - o mágico - Conto de Araceli Otamendi

18 set 2024 às 21:25
- Mágico - Imagem gerada pela IA do Bing
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Araceli Otamendi é escritora e jornalista argentina, dirige há vinte e dois anos ininterruptamente as revistas culturais digitais Archivos del Sur e Barco de papel. Publicou os romances policiais Pájaros Sob a Pele e a Cerveja – Prêmio Fundação El Libro para novos escritores (1994) e Estranhos na Noite de Iemanjá (2013). Em 2000, sua antologia de escritores latino-americanos Imagens de Nova York foi apresentada no Centro Rey Juan Carlos I da NYU, Nova York.

Fu Man Chu - o mágico - Conto

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Quando eu era criança fui ver Fu Man Chú, levei minha irmã, viajamos de trem de Quilmes para Buenos Aires.

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Depois pegamos o metrô em Constitución em direção ao centro.

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Pela primeira vez vi um mágico em ação.

O mágico fez mais truques, alguns com cartas: mostrava os naipes entre os dedos, misturvá-los, adivinhava sempre a carta escolhida por alguém.

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Também teve  lenços, muitos lenços coloridos.

Mas o número mágico que mais me impactou foi aquele da mulher em quem o homem atirava facas.

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Ela estava  quieta, imóvel em uma superfície reta enquanto o homem lançava facas na sua direção, sem  machucá-la.

Como essa mulher permaneceu intacta depois disso?  Eu me perguntava.

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Eu não sabia que as palavras podem causar mais dano  que as facas.

Uma mulher entrou em uma caixa e ele a cortou pela metade. Pouco depois  a mulher saiu da caixa intacta.

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Isso era magia? Quantas machucados e mutilações uma mulher poderia sofrer e sair intacta?

As mutilações foram apenas físicas?

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Eu continuo me perguntando.

Araceli Otamendi 

Poeta e escritora argentina.

Conto traduzido do espanhol.

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