A zebra, animal tipicamente africano, desta vez apareceu na Ásia.
Com um empate fora de casa com a Arábia Saudita, favorita, a Coreia do Norte tornou-se a 6ª seleção garantida na Copa da África do Sul no ano que vem.
Juntam-se assim aos arquirrivais sul-coreanos e a Japão, Austrália (dona da melhor campanha na zona asiática, mostrando que a troca de confederação foi positiva), Holanda e ao país-sede.
Será o retorno da Coreia do Norte à principal competição do futebol depois de 44 anos.
Já para Arábia Saudita e Bahrein resta a chance de brigar pela vaga na repescagem asiática, definindo quem enfrentará a Nova Zelândia (que pelo que vem demonstrando na Copa das Confederações não deve ser um grande adversário) por um lugar na Copa.
Além destas três seleções - após a eliminação de Irã e Uzbequistão, que ainda tinham chances - outras 73 das 200 seleções inscritas nas Eliminatórias brigam pelas 25 vagas restantes na Copa.
20 delas (Argélia, Benin, Burkina Faso, Camarões, Costa do Marfim, Egito, Gabão, Gana, Guiné, Maláui, Mali, Marrocos, Moçambique, Nigéria, Quênia, Ruanda, Sudão, Togo, Tunísia e Zâmbia) ainda estão no início da briga pelas cinco vagas africanas.
Brasil, Chile, Paraguai e Argentina (esta em situação menos tranquila) estão muito perto das quatro vagas diretas da América do Sul, enquanto Equador, Uruguai, Colômbia e Venezuela brigam pelo lugar na repescagem contra o 4º colocado das Américas Central e do Norte.
Que hoje seria o México, que faz campanha decepcionante e pode ser considerado a grande decepção destas Eliminatórias. Faltando jogar todo o returno do hexagonal final, Estados Unidos e Costa Rica estão em situação muito sólida e devem garantir suas vagas. Honduras e El Salvador brigam pela terceira vaga direta e pelo lugar na respescagem com os mexicanos e Trinidad e Tobago não devem repetir o feito de 2006, quando disputaram a Copa do Mundo da Alemanha.
Na Europa, 39 seleções - Alemanha, Áustria, Bélgica, Bielorússia, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Escócia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Gales, Grécia, Hungria, Inglaterra, Irlanda, Irlanda do Norte, Israel, Itália, Letônia, Lituânia, Macedônia, Montenegro, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Rússia, Sérvia, Suécia, Suíça, Turquia e Ucrânia - seguem brigando por oito vagas diretas e quatro na repescagem local.
Destas, Inglaterra e Espanha, que mantém 100% de aproveitamento, estão praticamente garantidas.
A lista de quem terá que assistir à Copa pela televisão já tem 118 países (número que certamente aumentará na próxima rodada europeia):
Afeganistão, Albânia, Andorra, Angola, Anguilla, Antigua e Barbuda, Antilhas Holandesas, Armênia, Aruba, Azerbaijão;
Bahamas, Bangladesh, Barbados, Belize, Bermuda, Bolívia, Botsuana, Burundi, Cabo Verde, Camboja, Canadá, Catar, Cazaquistão, Chade, China, Cingapura, Congo, Cuba;
Djibuti, Dominica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Fiji, Gâmbia, Geórgia, Granada, Guatemala, Guiana, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial;
Haiti, Hong Kong, Iêmen, Ilhas Caiman, Ilhas Comores, Ilhas Cook, Ilhas Faroe, Ilhas Salomão, Ilhas Turcas e Caicós, Ilhas Virgens Americanas, Ilhas Virgens Britânicas, Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Islândia;
Jamaica, Jordânia, Kuait, Lesoto, Líbano, Libéria, Líbia, Liechtenstein, Luxemburgo, Macau, Madagascar, Malásia, Maldivas, Malta, Maurício, Mauritânia,
Mianmar, Moldávia, Mongólia, Montserrat;
Namíbia, Nepal, Nicarágua, Níger, Nova Caledônia, Omã, Palestina, Panamá, Paquistão, Peru, Porto Rico, Quirguistão, República Democrática do Congo, República Dominicana;
Samoa, Samoa Americana, San Marino, Santa Lúcia, São Cristovão e Névis, São Vicente e Granadinas, Seicheles, Senegal, Serra Leoa, Síria, Somália, Sri Lanka, Suazilândia, Suriname;
Tadjiquistão, Tailândia, Taiti, Taiwan, Tanzânia, Timor Leste, Tonga, Turcomenistão, Tuvalu, Uganda, Uzbequistão, Vanuatu, Vietnã e Zimbábue.