Chegou a hora decisiva.
Alemanha, Espanha, Holanda e Uruguai, o intruso sul-americano, farão as semifinais da Copa do Mundo.
Pelo desempenho até o momento, pode-se afirmar que a ordem de favoritismo vai dos alemães aos uruguaios, passando por holandeses e espanhóis.
Mas, levando-se em conta apenas a beleza do futebol apresentado, esta ordem muda um pouco, com a Espanha ganhando a posição da Holanda.
Se for pela garra e vontade, então é a vez do Uruguai ganhar pontos, com Holanda, Alemanha e Espanha vindo na sequência.
E pelos números, é a Laranja Mecânica, com seus 100% de aproveitamento que se destaca.
Certo mesmo é que, independente dos resultados, as semifinais deverão reservar as mesmas emoções das quartas, que teve quatro duelos para entrar para a história das Copas.
Porque a Alemanha atropelou a Argentina nos 45 minutos finais e aplicou uma sonora goleada por 4 a 0.
Algo que os holandeses não fizeram contra o Brasil por excessivo respeito, já que desperdiçaram ao menos duas chances claríssimas de ampliar a vitória por 2 a 1 no final do jogo.
E se os brasileiros aproveitaram para tirar sarro dos hermanos, vale lembrar que nossos vizinhos ficaram à frente na classificação geral, ocupando o quinto lugar que foi dos canarinhos no Mundial passado (desta vez o Brasil de Dunga não passou da sexta posição).
A Espanha encantou menos, mas teve calma suficiente para furar a forte marcação paraguaia e ganhar com um gol chorado. Pena que o jogo, com pênaltis desperdiçados de ambos os lados, tenha tido um arbitragem tenebrosa, com erros do início ao fim, que prejudicaram os dois adversários.
E os uruguaios conseguiram uma épica vitória nos pênaltis, depois do final mais improvável de prorrogação, com pênalti desperdiçado pelos ganeses já nos acréscimos. E com direito a cobrança de pênalti à la Djalminha do realmente maluco Loco Abreu.
Agora é só esperar o que vem por aí nos últimos quatro jogos de uma Copa que demorou a engrenar, mas que fica melhor a cada dia.