Com a Copa finalmente trazendo jogos bonitos e emocionantes, um nome se destaca em meio a atletas e técnicos mais ou menos famosos.
Seja qual for o resultado final, o nome desta Copa é, a exemplo de 1986, Diego Armando Maradona.
Tão ou mais criticado que Dunga antes do Mundial. Tão pouco técnico de futebol quanto seu colega brasileiro, o argentino va acertando seu time ao longo do campeonato, ao contrário da maioria das seleções, que chegaram prontas (e por isso previsíveis, como o Brasil) à Copa.
Mas o mais importante é que ao contrário do emburrado e rancoroso Dunga, do quase esquizofrênico Domenech, e até mesmo do que o elegante, educado e preparado Parreira - que mesmo com tudo isso tornou-se o primeiro treinadro a não classificar os donos da casa para a segunda fase -, Maradona esbanja o que mais tem faltado a seus colegas de classe: alegria.
Maradona vibra, pula, brinca ao lado do campo como fazia quando estava dentro dele. às vezes até deixa transparecer um pouco seu lado marrento em reclamações com a arbitragem, mas na maios parte do tempo dá um show de simpatia e felicidade.
E, nestes tempos de dunganização do futebol (ao menos do brasileiro), uma vitória da quase irresponsável Argentina, com sua defesa frágil e confusa, faria um bem indescritível ao esporte.
Já torcia pelos hermanos antes do começo da Copa e agora torço cada vez mais.
E certamente não quero ver, no dia 11 de julho, um triunfante Dunga repetir o que fez em 1994, criando, como diz Marcelo Barreto, do SporTV, o gesto de xingar a taça.
Porque, mais do que não saber perder, o técnico do Brasil não sabe mesmo é ganhar, ocasião em que sempre dá um show de grosseria.
Tomara que Maradona novamente bata Dunga, a exemplo do que fez, dentro de campo, em 1990, encerrando o primeiro capítulo da infelizmente ainda viva Era Dunga.