Eslováquia 1 x 1 Nova Zelândia, Portugal 0 x 0 Costa do Marfim, Brasil 2 x 1 Coreia do Norte.
Cada vez mais esta Copa se parece, pelo baixíssimo nível técnico das equipes, com a triste edição de 1990.
Tirando a surpreendente exibição da Alemanha e alguns bons momentos da Argentina, nenhuma seleção jogou um futebol capaz de encantar minimamente,
Com o Brasil, aconteceu o mesmo, algo, aliás, bastante previsível.
Como é totalmente previsível a forma de atuar do time armado por Dunga, que prefere dedicação e suor à técnica e talento.
Jogando como sempre, ou seja, perto da mediocridade, a eficiente equipe do ex-volante venceu, como costuma fazer, mas conseguiu a proeza de sofrer um gol da apenas esforçada seleção coreana.
Pode até chegar ao título, porque raramente é derrotada, mas sem convencer quem gosta de futebol de verdade.
Vamos às avaliações individuais:
Júlio César - Praticamente não trabalhou e nada podia fazer no gol coreano -nota 6;
Maicon - Tentou apoiar o tempo todo e ainda fez o gol, meio que sem querer - 8;
Lúcio - Só pareceu ao tentar duas arrancadas, mas falhou junto com toda a defesa no gol sofrido - 6;
Juan - Um pouco mais firme e também mais presente no ataque que o colega de zaga - 7;
Michel Bastos - Até arrisocu alguns chutes, sem precisão, mas foi tímido no apoio - 6;
Felipe Melo - O de sempre, que é quase nada - 4;
Gilberto Silva - Espelho de Felipe Melo - 4;
Elano - Apagado até receber presente de Robinho para mostrar que poderia fazer mais pelo time se tivesse mais liberdade para atacar - 6,5;
Kaká - Se não recuperar sua explosão, pode ser em 2010 o que Raí foi na equipe de 1994 - 5;
Robinho - Chamou o jogo para si e procurou escapar da forte marcação adversária. Ainda deu um passe precioso para o gol de Elano. O mlehor brasileiro em campo - 8,5;
Luís Fabiano - Nervoso com o jejum de gols, fez inúmeras faltas e caiu facilmente na armadilha da defesa coreana, ficando constantemente em impedimento - 4;
Daniel Alves - Pouco fez a mais que o titular Elano. Bem mais discreto e menos participativo que o habitual - 5;
Ramires - Só foi notado por ter recebido cartão amarelo - 4,5;
Nilmar - Com pouco tempo em campo fez muito mis que Luís Fabiano na partida toda e levou perigo, duas vezes, ao gol adversário - 7;
Dunga - Desta vez fez boas substituições, mas insiste com uma formação titular que nada tem a ver com o futebol brasileiro. Seu time e eficiente e vencedor, mas também burocrático, previsível e excessivamente dependente de lampejos individuais, especialmente de Kaká e Robinho. Pelo jogo, merecia nota 4, mas perde ponto pela má educação na coletiva, como costuma acontecer - 3.