Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Responsabilidades

Vida a dois não precisa inibir o erotismo

Saúde - Folha de Londrina
12 abr 2011 às 15:33

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Morar juntos tem se constituído em opção natural para duas pessoas que mantém um relacionamento e se gostam. Esse passo, nem sempre avaliado em toda a sua extensão, visa a manutenção de uma simples convivência sem formalidades legais.

Temperada por razões práticas, essa escolha acaba por envolver apenas as providências aparentemente mais imediatas. Sair de casa, acolher uma parceira na própria casa ou que integre filhos de relacionamentos anteriores à vida em comum atual, costumam figurar como exemplos alternativos que selam uniões.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O que nem sempre se inclui nesse projeto inicial dos amantes é um dado de realidade inevitável. Com a rotina que se estabelece, o relacionamento começa a ganhar contornos próximos aos daqueles matrimônios convencionais, ainda que isso não fosse uma intenção manifesta daqueles que adotaram uma posição menos complicada: viver a vida a dois sem burocracia.

Leia mais:

Imagem de destaque
Fique atento!

Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis

Imagem de destaque
Antes do Carnaval?

Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP

Imagem de destaque
Saiba mais

Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos

Imagem de destaque
Saúde do homem

Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?


E viver a vida a dois sem burocracia não é sinônimo de viver só. O que é bom sem se comprometer com o restante da relação. Diferente do período em que os dois só passavam as noites - ou as horas que podiam - juntos, o prazer erótico que os estimulava não reinará sozinho no afã de uma vida em comum. O que não significa que a relação doméstica condene o prazer erótico à extinção.

Publicidade


Acontece que a vida a dois exige entendimento, compreensão do significado da relação e dos limites do casal para sobreviver. Os dissabores experimentados pela violação dos valores que orientam a vida de cada um quando não discutidos francamente com seus mais legítimos sentimentos e acertados adequadamente para ambas as partes podem interferir no prazer da união.


O prazer sexual é uma das possibilidades de prazer que se experimenta na vida a dois, e, muitas vezes, é a mola propulsora para a decisão de se concretizar uma convivência conjunta. Só que esse prazer sensual não garante a satisfação de outros fatores com os quais se defrontam o casal que passa a dividir uma rotina diária.

Publicidade


Assim como todos os mal-entendidos que envolvem a convivência entre os parceiros poderão afetar os sentimentos eróticos que já sentiram um pelo outro.


As expectativas secretas que cada um carrega dentro de si sobre o relacionamento se transformam em conflitos quando eles constatam os seus pontos de divergência.

Publicidade


Desde o significado de fidelidade, do desejo de ter um filho, de mudança de ideia sobre os próprios direitos na relação, até o acordo das bases contábeis que garantam a confiança nos investimentos conjuntos na vida a dois, saber até que ponto um pode contar com o outro é uma informação que não deve ser banalizada.


Pode ser na superestima do prazer sexual em detrimento do acerto de todos os outros aspectos que garantem a harmonia de uma convivência a dois que muitos sonhos românticos acabem por se transformar em terríveis pesadelos.


Diante de tudo que foi exposto até aqui, será que a existência da rotina é culpada por destruir o erotismo na vida a dois, como popularmente se comenta? É bom lembrar que a vida em todos os seus planos, exige uma certa logística para funcionar bem.

Margareth de Mello F. dos Reis - psicóloga e terapeuta sexual (São Paulo)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo