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Vida sexual

Tire suas dúvidas sobre ejaculação masculina

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
19 set 2019 às 15:44

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- iStock
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Quando se fala em sexo, é senso comum que eles têm muito mais facilidade de chegar ao clímax e a mulheres requerem mais tempo para se excitar, necessitam de investimento intenso nas preliminares e precisam ser estimuladas da maneira correta.

Para reforçar o tabu sobre a ejaculação masculina, os homens são muito reservados quando se trata das suas questões entre os lençóis. No entanto, saber como o corpo masculino funciona na hora H e como reconhecer possíveis disfunções, que segundo os especialistas são mais comuns do que se imagina, faz muita diferença na qualidade do time masculino na cama.

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De fato, eles têm muito mais facilidade para chegar ao ápice por questões fisiológicas. A ejaculação masculina demora 15 minutos, em média, mas esse tempo varia de acordo com fatores como idade, ansiedade e excitação. Por outro lado, o homem precisa de mais tempo para ter um novo orgasmo, enquanto a mulher rapidamente está pronta para mais sexo. Isso acontece porque o corpo masculino precisa de um período maior para se recuperar, já que a ereção exige uma movimentação muscular progressiva e, quando ela chega ao seu máximo, o sangue deixa de circular no interior do pênis, que precisa estar cheio de líquido para ficar rígido.

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Quanto mais velho o homem for, maior é essa pausa. Em um indivíduo com idade entre 25 e 40 anos, ela demora cerca de 30 minutos. Se ele tiver entre 40 e 60 anos, pode levar entre 2 a 6 horas e, acima dessa idade, até 24 horas. Esse intervalo também pode quebrar o clima para novas relações, mas é importante que ele seja respeitado e que novas ereções não sejam forçadas, pois isso pode provocar desconforto, já que seu corpo ainda não está pronto para entrar em ação novamente.

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A idade mais avançada também faz com que eles percam um pouco da capacidade de rigidez peniana, o que diminui a intensidade do orgasmo, e faz com que ele precise ser mais estimulado e demore mais tempo para chegar ao prazer. Esse fator também influencia na sua fertilidade. A capacidade de ejacular e a produção diária de espermatozoides permanecem relativamente constantes, mas a partir dos 40 anos começa a acontecer uma diminuição no volume da ejaculação e na motilidade dos espermatozoides.


Perto dos 60 anos, os níveis de testosterona diminuem pra valer, provocando uma queda na produção de espermatozoides, mas ela não é interrompida completamente, o que faz com que ele tenha um período fértil relativamente constante do início da puberdade até o final da vida.

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Mas todos esses dados não devem ser levados em consideração quando uma disfunção entra em cena. Uma das mais comuns é a erétil. Nesse caso, o homem não consegue obter e manter a ereção por um período suficiente para ter uma relação. Estima-se que ela atinja 100 milhões de homens no mundo e é mais comum após os 40 anos, mas faz vítimas em todas as idades, e pode ter diversas causas físicas, como problemas circulatórios e distúrbios hormonais, ou psicológicos, que na maioria dos casos envolve depressão e estresse.


Outro distúrbio que pode atrapalhar a vida sexual dos homens é a ejaculação precoce, que ocorre logo após a penetração ou mesmo antes dela, sem que ele tenha controle sobre ela. Para que ela possa ser caracterizada, é preciso que o quadro se repita com frequência e que ele não consiga satisfazer a parceira em pelo menos 50% das relações. Normalmente esse problema, que atinge cerca de 30% dos homens, é causado pela ansiedade, que fica mais intensa quando o problema se repete com frequência.

Nos dois casos é importante que o indivíduo procure um especialista que vai investigar as causas e indicar o melhor tratamento. Aliás, é indicado que eles conversem com o especialista diante de qualquer dúvida, mesmo que não haja sinais de problemas, pois isso pode aumentar bastante a qualidade da sua vida sexual.


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