Popularmente conhecida como impotência sexual, a disfunção erétil consiste na dificuldade em alcançar e manter a ereção do pênis devido à quantidade insuficiente de sangue na região. Trata-se de uma das condições que mais assusta a população masculina, o que pode levar ao uso indevido de medicação após um único episódio ou até mesmo a partir de uma insegurança pessoal.
Segundo Emilio Sebe Filho, urologista e fundador da Lifemen, a automedicação não é indicada pela comunidade médica, pois o uso indiscriminado de qualquer remédio pode levar a quadros de intoxicação e desregulação do organismo.
Os medicamentos para impotência sexual, por sua vez, são ainda mais delicados, pois geram vasodilatação a fim de aumentar o fluxo sanguíneo do pênis. "Um medicamento vasodilatador pode gerar queda de pressão, tontura, alterações visuais, desmaio e até mesmo infarto. O uso associado com outras drogas também pode levar a complicações graves, além de ser possível gerar dependência emocional e química das substâncias", pontua o especialista.
Emilio ressalta ainda que a disfunção erétil pode ser resolvida com outras abordagens, como a terapia de ondas. "A Terapia de Ondas apresenta resultados eficientes e sem efeitos secundários ou necessidade de recuperação. O procedimento é indolor, não invasivo e traz resultados duradouros", explica. A impotência sexual também pode estar relacionada a fatores emocionais, que podem ser trabalhados com acompanhamento psicológico em sessões de terapia sexual, por exemplo.