Você olha para seu (sua) filho (a) e percebe que o tempo está passando muito depressa. A criança virou um (a) jovem, querendo conhecer as questões do mundo adulto.
De repente, você vê alguns movimentos diferentes. Alguns querendo emagrecer, outros ouvindo música mais romântica, mais calmos, mais tensos, dorminhocos, ansiosos. Sim, esses são alguns dos sintomas de quem está apaixonado (a).
Lembra da sua ''época''? Pois bem, agora é a sua vez de dar apoio a seu (sua) filho (a) e entender que o primeiro amor acontece na vida de todo mundo. Saiba orientar direito. ''O coração tem razões que a própria razão desconhece'', mas a magia do primeiro amor acaba sendo inquestionável. É o príncipe ou a princesa que vamos levar para toda a vida e lembrar com saudade desse tempo.
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O amor, nessa época da vida, pode ser sentido de várias maneiras. Pode ser um amor platônico, pode ser um amor correspondido, um amor inesquecível, o único amor. Por isso, a importância da orientação dos pais em conversar abertamente sobre os sentimentos desse (a) jovem cheio (a) de questionamentos, afinal, todos nós passamos por isso.
Quem não chorou no filme ''Meu primeiro amor'' ou ''Lagoa azul'', que atire a primeira pedra. Na época, eles retratavam exatamente o que pessoas daquela geração estavam sentindo e que tinham vergonha de perguntar aos pais, ou até mesmo aos amigos.
Sorte de quem encontra a cara-metade no seu primeiro amor. Sim, isso existe. Abra seu coração e perceba se você está amando ou não. Nunca tenha vergonha de sentir por alguém aquilo que chamamos de amor.
Mitos e Verdades
- Mito: o primeiro amor não existe
- Verdade: o primeiro amor a gente nunca esquece
Lucianne Fernandes, psicóloga especialista em Sexualidade Humana