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Comportamento

Se colocar no papel de vítima pode atrapalhar vida sexual

Sexualidade - Folha de Londrina
29 jun 2011 às 16:16

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- Reprodução
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A vítima é uma das pessoas mais desagradáveis que temos que lidar em nossas vidas. Por estar centrada no seu papel de vítima, ela não respeita nada, nem a si nem a ninguém pois o que lhe importa, e o que lhe sustenta energeticamente, é manter o mesmo papel a todo momento.

Em cada um de nós há uma pequena, uma média, ou uma grande vítima. Lá dentro da estrutura de nossa criança interior esperando ser curada, amparada, compreendida. Esta vítima que aí dentro permanece, está relacionada a algum momento de nosso desenvolvimento emocional, no aprendizado dos nossos sete anos iniciais, onde formamos a estrutura de nossa personalidade desta vida.

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E este fator emocional, que lá entrou e ficou infantilizado e não foi estabelecido com o critério da clareza, está esperando que você, adulto, visite-o novamente, para fazer a sua catarse e se libertar da dor ou do engano que ele projeta em sua vida. Ou faltou amparo ou faltou amor, ou faltou apoio, ou nos deram demais, em excesso. Ambos os casos são desequilíbrios que afetam diretamente nossas atitudes humanas.

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Caso você tenha localizado seu papel de vítima em sua criança interna, apenas questione-o. Converse com este papel como se fosse uma pessoa que está dentro de você. Dê espaço para esta queixa sair de lá, escute-a, analise-a e ampare-a.

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Certamente sua criança interior precisa de amparo, pois se você estivesse dando a ela o apoio e proteção que ela precisa, ela não estaria buscando fora de si, no outro, uma maneira de ser reconhecida e aceita.


Lembre-se que sua criança interior é um problema seu, apenas seu, e não do outro e cabe apenas a você nutri-la e torná-la saudável e feliz. Quem se queixa ou é vítima nunca poderá ser feliz. Pense, sinta e perceba que você ainda pode fazer muita coisa por si. O poder é seu e a escolha também.


Se você se coloca como vítima é inevitável que o outro se torne o vilão, o algoz. Se você consegue sair do papel de vítima, consegue se fortalecer para buscar uma nova direção que trará mudanças. Assume responsabilidades e para de culpar o outro de tudo.

Margareth Alves - psicóloga e terapeuta familiar (Londrina)


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