A intensa distribuição de preservativos à quem veio para os Jogos Olímpicos no Brasil foi notícia desde o início do mês. A quantidade gira em torno de 350 mil camisinhas masculinas e 100 mil femininas, que são repostas até sete vezes por dia.
A Vila Olímpica também conta com uma máquina distribuidora desses preservativos que convida quem quer que seja a "celebrar os jogos com camisinha" em três idiomas diferentes.
Mas antigamente, era típico entre atletas concentrados em plena competição a abstinência sexual, que era considerada indispensável para que a performance do esportista não fosse comprometida.
Porém, essas Olimpíadas provaram que os atletas veem o sexo como uma necessidade, e não como um impedimento à sua preparação e rendimento.
Afinal, qual a relação entre o sexo no esporte?
A abstinência sexual era uma estratégia usada por atletas na antiguidade, a qual era praticada por acreditar-se que somente o sacrifício os engrandeceria no esporte. Atualmente, não existe comprovação científica que o sexo comprometa o desempenho no esporte, mas pelo contrário.
Não seria só o encontro de corpos esculpidos vestidos com pouca roupa em um ambiente de extrema pressão a causa de tanta vontade de transar entre os atletas. A prática sexual está presente na sua natureza de competidor.
Os esportistas de alta performance consomem e gastam uma quantidade exorbitante de calorias - cerca de 15 mil, que são tidas como as fontes de energia - fazendo com que seus corpos estejam muito propensos à estímulos e disposição, os deixando completamente à vontade para praticar o exercício mais antigo do mundo.
Além disso, a ideologia de um atleta que treina para uma Olimpíada é a da extremidade, ou seja, tudo o que tenha relação com o seu corpo, beira ao exagero.
Logo, transar contribui para a performance esportiva, já que a prática faz parte desse ciclo de consumo e gasto de energia intenso tão típico desses profissionais. (Com informações do site VIX)