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Rotina agitada influencia perda do desejo sexual

Saúde - Folha de Londrina
14 dez 2010 às 15:41

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- Reprodução
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O dia a dia conspira contra o sexo. Conciliar a família, os amigos, o trabalho e os interesses pessoais é muito difícil. Adicionado a este stress, a situação financeira do país (sempre instável), o controle emocional e o envelhecimento inevitável do corpo, teremos em um curto espaço de tempo algum tipo de disfunção sexual, de maior ou menor grau.

Resgatar as respostas sexuais, o gostoso arrepio na nuca, o desejo incontrolável de ir para a cama após muitos beijos, as fantasias sexuais que vêm à mente, o tremor do corpo quando tocado pela pessoa desejada de quando jovens não é impossível.

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Para isso, a sexualidade deve ser mantida sempre vibrante e presente, o que evita o desgaste cotidiano e leva os casais a serem somente bons amigos e ex-amantes com uma frequência sexual tão pequena que os deixem infelizes.

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Nosso corpo não é de aço e têm os seus limites. Exigir demais dele faz com que respostas, sexuais ou não, não tenham a mesma intensidade e rapidez. Isso corresponde à estafa física. Cuidar fisicamente do corpo é aspecto primordial para um bom desempenho.

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O uso de drogas, álcool, cigarro, calmantes, antidepressivos e outros medicamentos minam a resistência e destroem as respostas nervosas e vasculares que depende o desempenho sexual. A tensão pré-menstrual pode causar sintomas como dores nos seios, de cabeça, irritabilidade. Os homens precisam respeitar estes momentos.


A alteração hormonal em ambos os sexos também é fator prejudicial. Estresse psicológico, excesso de trabalho, ansiedade contínua deixam a pessoa sem energia e cabeça para iniciar qualquer atividade sexual. Cobranças sexuais excessivas, como não aceitar um não. Exigências e necessidades de grandes orgasmos tiram a qualidade do sexo e os parceiros perdem a libido.


Problemas com auto-estima, não se aceitar fisicamente ou psicologicamente, falta de dinheiro, doenças na família, desemprego, traição e a mesmice levam a falta de interesse sexual.

Se você perdeu o desejo sexual não desanime. Com o tratamento adequado você pode aumentar muito a intensidade do desejo e resgatar respostas sexuais e o prazer.

Celso Marzano
- médico urologista (São Paulo)


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