Que a vida não é um filme todo mundo sabe. Quando falamos em sexo, todos parecem saber de tudo e para muitos é vergonhoso fazer qualquer pergunta sobre o assunto.
Desde pequenos, os meninos são incentivados pelos adultos a ser os machões, os caras fortes, e as meninas a usarem laços cor-de-rosa, à espera do príncipe encantado.
Mesmo que os meninos não queiram pensar tanto em sexo, não faltam estímulos para isso: anúncios de tevê com mulheres seminuas, novelas com cenas sensuais, filmes e revistas eróticas, acesso livre à internet com páginas de sexo e a própria conversa com os amigos.
As meninas, por sua vez, não conversam com as amigas sobre sexo por morrerem de vergonha e tão pouco têm à disposição revistas eróticas ou algo do gênero. Dificilmente uma menina acessa na internet páginas sobre sexo, a não ser para fazer trabalhos sobre o corpo humano.
Quando os jovens começam a namorar, normalmente, os meninos pensam nas carícias mais íntimas ou mesmo no prazer sexual imediato. Ao contrário das meninas, que só querem se apaixonar por esse tão esperado príncipe.
É claro que cada um precisa saber do seu próprio tempo e a hora certa para dar início à vida sexual.
Todo mundo sente desejo e quer ter prazer, mas não é porque sua melhor amiga teve relação sexual que você deve ter também.
A única regra que devemos seguir é a de respeitar o nosso corpo e sentimentos. Descobrir o sexo com paixão, com amor, é uma experiência deliciosa. Saiba olhar sempre seu relógio biológico e o tic-tac do seu coração.
Lucianne Fernandes, psicóloga clínica especialista em sexualidade humana