O termo metrossexual foi usado pela primeira vez em 1994 pelo escritor inglês Mark Simpson. É uma palavra originária do inglês e representa a junção dos termos ''sexual'' e ''metrópole''.
Confesso que a primeira vez que me deparei com o termo não sabia exatamente do que se tratava. Só depois descobri tratar-se de um novo movimento masculino. Os homens se tornaram mais vaidosos. Muitos frequentam as academias, salões de beleza, fazem as unhas, cuidam dos cabelos, hidratam a pele, fazem bronzeamento artificial, depilam o peito, e às vezes fazem plástica. Ou seja, cuidam melhor do visual, e as mulheres aprovam.
O homem metrossexual geralmente vive nas grandes metrópoles, se interessa pelo sexo oposto e não tem vergonha de dizer que cuida do corpo, da alma, da pele e do guarda-roupa.
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Muitos homens apresentam qualidades metrossexuais mesmo sem saber. Homem que se preocupa com moda não é, necessariamente, homossexual. O homem não se torna mais masculino por andar malvestido, relaxado.
Já o termo retrossexualismo é justamente o contrário do metrossexualismo. São homens heterossexuais que não se preocupam com aparência física.
Nos tempos modernos, vão se modificando os termos. Apenas dois anos depois de o termo metrossexual se popularizar, surgiu um novo conceito, o ''ubersexual'', objetivando definir a nova tendência de masculinidade.
Ira Matathia e Ann O'Reilly, autores do livro ''The Future of Men'' (O futuro dos homens), lançado nos Estados Unidos, em 2005, descrevem uma imagem mais clássica do homem. Em lugar do metrossexual, o homem do futuro será ubersexual. Aparentemente, este novo perfil do homem moderno não representa uma mudança drástica em relação ao metrossexual, pois ele também se preocupa com a imagem pessoal, porém se aproxima mais da figura do homem tradicional.
Marilandes Ribeiro Braga, psicóloga e terapeuta sexual.