Ao contrário da ejaculação rápida, a anejaculação é a dificuldade ou ausência de ejaculação durante o ato sexual. Trata-se de um excessivo controle involuntário, no qual o homem não consegue ejacular, apesar da presença do desejo e da ereção.
Na maioria dos casos, a origem é psicológica, mas deve-se começar a investigação através de um urologista, para detectar qualquer causa orgânica.
Uma das principais causas orgânicas da anejaculação é a diabetes. Outros fatores são: uso de medicamentos que possam inibir a ejaculação, cirurgia urológica, dificuldade para urinar, distúrbios hormonais, lesões do nervo da medula ou pélvicos, uso de álcool e drogas.
A busca pelo corpo perfeito faz com que alguns jovens façam uso abusivo de anabolizantes, o que pode ''eventualmente'' trazer consequências orgânicas, como a diminuição do tamanho do testículo, diminuição da libido, ganho de peso, hipertensão e até a anejaculação.
Várias questões psicológicas podem inibir a ejaculação. O medo de a parceira engravidar, crenças e mitos sobre a sexualidade, falta de intimidade com a parceira, medo das D.S.Ts, preocupação excessiva com o prazer da parceira, entre outras.
O mais importante é o paciente buscar ajuda especializada e saber a origem do seu problema. O tratamento é extremamente eficaz quando se dá com acompanhamento multiprofissional.
Lucianne Fernandes, psicóloga especialista em sexualidade humana