O ponto G é sempre uma questão polêmica, principalmente entre os estudiosos de sexualidade. Quem primeiro descreveu o ponto ''G'' foi o médico alemão Ernest Grafenberg em 1944. Não há relatos científicos que comprovem a existência de tal ponto no corpo feminino. O ponto G que é tão discutido na mulher tem também suas versões masculinas, mas também sem comprovação.
No entanto, a procura pelo ponto G pode levar a pessoa a se sentir incompleta e incapaz de se realizar sexualmente, caso não consiga encontrá-lo. Uma parcela dos sexólogos acredita na existência dele e até indicam como localizá-lo. Porém, alguns terapeutas e educadores sexuais afirmam que o Ponto G não existe. Ou melhor, ele pode existir sim, mas na cabeça, porque o cérebro comanda todas as questões emocionais. Por isso é uma bobagem ficar se estressando à procura do ponto G.
O prazer feminino e masculino está muito além de ficar se preocupando em achar esse tal Ponto G e se chatear porque nunca o encontrou. O melhor é se concentrar em outras coisas mais importantes, como conhecer mais o seu corpo e o do parceiro também, algo que com certeza abrirá caminho para mais prazer e mais orgasmos.
Leia mais:
Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis
Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP
Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos
Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?
Mito: tocar no Ponto G de uma mulher é meio caminho para que ela seja fiel.
Verdade: é preciso cuidado quanto ao ponto G, pois cientificamente ele não existe.
Ricardo Desidério da Silva é educador sexual