Ao olharmos ao nosso redor continuamos observando pessoas se casando ... Porém, vemos também o elevado número de divórcios e separações. Isso acontece principalmente porque as pessoas esquecem que para um relacionamento dar certo os dois têm que ceder, aprender, enfim, mudar.
Cada ser humano é único e não há ninguém no mundo igual a ele. Essa diferença é o que torna cada pessoa singular e o que dá ao indivíduo a sua identidade, desde a forma física (entendemos isso claramente se pensarmos em nossa digital) até a personalidade.
Por sermos diferentes, vemos, pensamos, sentimos, falamos e entendemos diferente uns dos outros. Esse pode ser o nosso ‘charme’ ou a nossa perdição. Dependerá da forma com que cada um lidará com isso.
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Na infância, a pessoa desenvolve formas emocionais únicas, por exemplo, algumas desenvolvem um padrão muito elevado de auto-estima e outras muito baixo. As crianças que se sentem amadas por seus pais e amigos desenvolvem a linguagem do amor emocional de acordo com a forma que seus pais e outras pessoas próximas lhe deram carinho.
Já as crianças que não se sentem amadas também desenvolverão uma linguagem para o amor, porém, devido à sua história, essa linguagem terá um vocabulário limitado e elas terão que dispor de um esforço maior para aprender a se comunicar de forma efetiva.
Mas por que isso é importante? Normalmente, marido e mulher falam línguas diferentes. Ele diz que a ama e que ela está linda; mas ela fica brava e não se sente valorizada, pois ele não a ajuda com os serviços da casa e com os filhos. Ele faz uso principalmente da linguagem verbal e ela da comportamental. Os dois se amam, mas a comunicação do amor não flui.
Desta forma, é preciso que eles aprendam um novo ‘idioma’, para que, assim, consigam se entender verdadeiramente; para que ao expressarem seu amor, a mensagem chegue ao outro e seja entendida.
O amor não morre após o sim dado no altar. Mas para que isso aconteça, cada um precisará aprender a linguagem, o ‘idioma’ utilizado pelo cônjuge e assim sentirem-se amados na sua real essência.
Mitos e Verdades
- Mito: o amor morre após o sim dado no altar.
- Verdade: para que o amor permaneça vivo, tenho que aprender a falar a linguagem, o ‘idioma’ do meu cônjuge.
Gislene Regina Isquierdo, psicóloga clínica e organizacional especialista em Psicoterapia Comportamental