Sexualidade

O fim chegou, e agora?

15 dez 2011 às 15:14

Não importa a idade, todo mundo sofre quando um relacionamento chega ao fim. Os músicos, poetas e escritores já retrataram inúmeras vezes este tipo de dor, mas quem nunca sofreu a dor da perda ou foi o(a) causador(a) da dor do outro pelo menos uma vez na vida?

Começar algo é sempre melhor do que terminar. Muitas vezes mantemos uma relação por comodismo, nos acostumamos com o jeito do nosso par e o medo de buscar algo novo faz com que o relacionamento vá se estendendo até ser insuportável a convivência.


Quando um relacionamento termina, geralmente, um dos parceiros sofre mais do que o outro. Não é fácil chegar à conclusão de que o fim chegou e geralmente o vilão é aquele que pediu a separação.


Algumas vezes os amigos e familiares ficam surpresos com a notícia, principalmente quando o casal é visto nos grupos de convívio como o par perfeito, ou até mesmo modelo para alguns.


Por essas e outras razões as pessoas vão empurrando o relacionamento com a barriga e não conseguem expor ao companheiro seu verdadeiro sentimento. No momento do término, muitos sentimentos podem vir à tona. Não pense que é fácil estar no papel do(a) mocinho(a) ou bandido(a). Mas se este momento chegou, é porque a relação já estava dando alguns sinais.


Um estudo divulgado recentemente pela pesquisadora australiana Natalie Robinson, da Macquarie University, revelou que 15,8% dos jovens entrevistados já utilizaram mensagens SMS para terminar relacionamentos. Os tradicionais torpedos de celular se tornaram recursos poderosos para quem quer se esquivar dos momentos decisivos de um romance.


Os tempos mudaram, mas a angústia de uma separação é igual para todos. Procure sempre ser verdadeiro com você e com a pessoa que está ao seu lado, afinal, a felicidade existe e recomeçar é sempre importante quando não estamos mais felizes com a vida que temos.


Mitos e Verdades


- Mito: sofre mais quem foi abandonado
- Verdade: independente de quem termina a relação, a dor da separação vai existir até que o luto passe

Lucianne Fernandes é psicóloga clínica especialista em Sexualidade Humana


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