Uma das melhores fases do relacionamento é o namoro. É a fase da descoberta do outro e de si mesmo, de fluir a paixão, de querer estar perto o tempo todo. Mas também algumas surpresas podem surgir nesta fase, principalmente quando se é jovem e as oportunidades podem aparecer, como, por exemplo, uma oferta de trabalho em outra cidade.
Quando algo semelhante acontece, o primeiro sentimento é de desespero em ter de ficar longe da pessoa amada. A insegurança bate e vários sentimentos surgem, como o medo de ficar só, de ser abandonado(a), da traição, do rompimento da relação, e de um sentimento que será constante: a saudade.
Acredito que nessa hora a melhor coisa a fazer é aumentar a comunicação entre o casal. Saber ouvir e saber falar sobre os medos de cada um, respeitar o sentimento do outro, evitar cobrar alguma atitude e dizer sempre a verdade.
Leia mais:
Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis
Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP
Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos
Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?
A vida moderna tem favorecido muito os namoros a distância. O uso da internet, as web cam, as modernas máquinas fotográficas e até mesmo os celulares com seus poderosos recursos diminuem qualquer distância.
Por outro lado, alguns casais preferem o namoro a distância, pois dizem que o reencontro é sempre vivido intensamente.
Para dar certo, é preciso maturidade. Não é a quantidade de encontros que vai determinar se uma pessoa vai ser feliz ou não com a outra, e se o relacionamento vai durar ou não, mas sim a qualidade destes encontros.
Outro ponto importante é a confiança que os casais precisam ter para que a insegurança passe longe da cabeça de cada um, afinal, quando um relacionamento envolve duas pessoas maduras, não há distância que os separe.
Mitos e Verdades
- Mito: namoro a distância não dá certo
- Verdade: é possível manter um namoro mesmo a distância
Lucianne Fernandes, psicóloga clínica especialista em sexualidade humana