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Comportamento

Medo atrapalha vida sexual na fase adulta

Saúde - Folha de Londrina
25 fev 2011 às 16:00

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- Reprodução
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O medo paralisa e precisa ser superado, pois em alguns casos a pessoa chega a isolar-se completamente, sentindo-se impedida de qualquer avanço rumo à socialização ou à realização de seus objetivos.

Muitas pessoas sentem um medo ''bom'. Ter medo é natural e todas as pessoas sentem, num ou noutro momento de suas vidas. Sua existência é essencial porque quando sentimos medo nos colocamos em estado de alerta e uma descarga de adrenalina percorre nosso corpo, preparando-o para a melhor saída possível: lutar ou fugir diante de um perigo real.

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Essa é a função saudável do medo. Esse medo ''bom'' impede as pessoas de se machucarem. Um exemplo seria como acariciar uma cascavel. Você sabe que isso é perigoso, por isso tem cautela e não se arrisca ao ponto de se machucar.

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Porém, existe o medo ''ruim'', que leva o homem a não conquistar suas metas e ideais. Esse outro medo paralisa o ser humano. Esse medo se esconde atrás do fracasso, da doença e das relações humanas desagradáveis.

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Muitas pessoas têm medo do passado, do futuro, da velhice, da loucura e da morte. Temer alguma coisa persistentemente provoca um sentimento de pânico e terror.


O medo como sensação é uma parada súbita do processo de racionalização e de todos os processos de motivação. A tendência de quem sente medo é uma depressão traumática ou uma euforia.

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No primeiro caso, o trauma tem que causar uma experiência de intenso medo, horror ou desamparo. caracteriza-se por uma série de sintomas experimentada por pessoas que se submeteram a situações de estresse extremo após um evento assustador. Este trauma pode vir de qualquer situação.


E o estado de euforia se caracteriza quando a pessoa passa por um estado emocional de excitação plena. O medo tem a capacidade de evitar que façamos algo mentalmente. Ele cria uma situação de impasse e para qualquer processo mental.

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Quando se afirma positivamente e chega a uma decisão definitiva em sua mente consciente domina seus conceitos, liberta o poder do subconsciente, que flui em resposta à natureza do seu pensamento.


É bom não se esquecer que o medo é uma força natural, faz parte da natureza e tem como função proteger, se for um medo ''normal''. Porém, se o medo paralisar se torna crônico e perigoso.


Há diferentes abordagens e estratégias para se lidar com o medo. O que parece haver de comum entre elas é que a história de vida do cliente é a chave que elucidará como, onde e porque aquele medo específico se instalou.

Natália Del Padre - psicóloga (Santo Antônio da Platina)


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