Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mitos e verdades

Homossexualidade: escolha ou descoberta?

Sexo e Comportamento - Folha de Londrina
06 mar 2013 às 16:21
- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A homossexualidade se forma através de uma confluência de natureza biológica, sociocultural e psicológica. É considerada uma síndrome na visão da psicanálise contemporânea, pois diversas causas etiológicas podem apresentar-se por meio de uma manifestação sintomática aparente.

Freud explicava a homossexualidade como uma inversão na identidade sexual, devido à inversão nas identificações nas relações parentais. Não é mais considerada uma perversão, pois os perversos independem da identidade sexual.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Não são homossexuais pessoas casadas, com filhos e que, eventualmente, cometam uma ação de natureza homoerótica. Na homossexualidade a busca pelo mesmo sexo é compulsiva e permanente. Pesquisas apontam que 4% do total de homens e 2% do total de mulheres apresentam conduta homoerótica.

Leia mais:

Imagem de destaque
Fique atento!

Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis

Imagem de destaque
Antes do Carnaval?

Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP

Imagem de destaque
Saiba mais

Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos

Imagem de destaque
Saúde do homem

Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?


Sabemos, por meio de pesquisas, que a inundação do embrião por hormônios sexuais influenciam os desejos da pessoa que está se formando, influenciando sua atração sexual futura através cheiro captado pelo órgão vomeronasal.

Publicidade


A sexualidade independe do sexo, mas dos desejos inconscientes depositados nos filhos, das expectativas e demandas em relação à conduta dos filhos. O nome escolhido, os papéis passados, a escolha das roupas, tipos de brincadeiras e esportes, a forma como falam da sexualidade, entre outros fatores, influenciarão a formação da identidade sexual.


Pais, num processo de cumplicidade e de faz-de-conta que nada estranho esteja acontecendo, muitas vezes estimulam a homossexualidade nos filhos, querendo realizar a própria homossexualidade latente. Outras vezes proíbem com tal veemência por desejarem e não suportarem, que passam ao filho o papel.

Publicidade


Freud aponta que a escolha do objeto homossexual pode ser de natureza anaclítica (retorno a uma situação paradisíaca de apego original com a mãe, com sensação de posse absoluta sobre ela) ou narcísica, nas modalidades: busca no parceiro uma extensão daquilo que ele é (tempo presente), ou do que foi (passado), ou daquilo que almeja vir a ser (futuro).


O homossexual pode apresentar sintomas de paranóia, expressos nas projeções inconscientes que faz de seus desejos no outro. Pode sentir-se perseguido pelas pessoas que deseja perseguir, pode sentir ciúme do cônjuge, projetando seus desejos sexuais nele, achando que é o cônjuge que está atraído por outra pessoa.

Publicidade


O complexo de Édipo pode ser invertido na criança, quando os pais formam um casal ambíguo ou invertido. Por exemplo, o menino identificado com uma mãe fálica e ambivalente, como defesa; ama a si mesmo, fixando-se no narcisismo, buscando um igual como objeto de amor. Pode associar amor com dor e submissão, buscando amar o agressor. Pais omissos, dominados pela mulher e denegridos pela mãe, levam o menino a identificar-se com a mãe.


Mitos e Verdades

Publicidade


- Verdade: podemos constatar que a pessoa não escolhe ser homossexual, mas descobre-se homossexual


- Mito: a homossexualidade é uma questão genética

Denise Hernandes Tinoco, doutora em Psicologia Clínica, psicoterapeuta de abordagem psicanalítica e docente


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade