Segundo um estudo da Escola Stritch de Medicina, afiliada da Universidade Loyola de Chicago, apesar de o senso comum apontar as mulheres, são os homens os mais propensos a terem dor de cabeça durante ou após o sexo.
Chamado 'cefaleia orgástica', o mal atinge apenas 1% dos homens. Mas, segundo o professor e neurologista especialista em dor de cabeça, Jose Biller, este número é maior, "porque as pessoas não querem admitir que sofrem disso". Ele ainda faz um alerta, pois, em alguns casos, o problema pode se tratar de algo maior, como hemorragia ou aneurisma cerebral, mas, na maioria deles, é inofensivo e fruto de enxaqueca ou tensão.
Este tipo de dor é dividida em três subtipos: a de tensão, que atinge a cabeça e o pescoço, começa antes de a pessoa atingir o orgasmo e vai aumentando conforme a excitação; a "trovão", que começa durante o orgasmo e pode durar horas; e a dor após a relação sexual: extremamente dolorosa e mais intensa quando a pessoa se levanta, causada por fluídos saídos do crânio em direção à espinha. "Estas dores de cabeça durante ou após o sexo podem ser extremamente dolorosas e assustadoras, assim como frustrantes, tanto para quem a sente quanto para o parceiro", afirma o especialista.
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O tratamento, segundo Biller é o tradicional. "Pedimos aos pacientes que sofram com isso para que procurem atendimento neurológico para excluir outros possíveis problemas ligados à dor de cabeça." Além disso, exercícios frequentes, não consumo de álcool, controle de peso e terapia podem ajudar.
(Com informações do Portal Terra e Loyola Medicine)