Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Problema comum

Homens jovens são vítimas da ejaculação precoce

Saúde - Folha de Londrina
29 abr 2011 às 19:17

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A ejaculação precoce (EP) afeta cerca de 30% dos homens de 20 anos ou mais, com vida sexual ativa. De acordo com 21 profissionais, inclusive urologistas, da Sociedade Internacional de Medicina Sexual (ISSM), a EP ocorre quando, na maioria de seus encontros amorosos, o homem ejacula em no máximo um minuto depois do início da relação sexual.

A grande maioria dos terapeutas sexuais acha que não dá para quantificar o tempo que ocorre a ejaculação como rápida ou não, pois isso depende muito da parceira, da interação e equilíbrio do casal em sua vida sexual. Podemos ter uma queixa de EP em um casal em que a parceira demora um pouco a chegar ao clímax, e que nesse casal não exista a possibilidade de preparar a parceria para se excitar, e o homem pode achar que ejacula rápido, pois antes dela!

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com Luiz Otávio Torres, nobre colega urologista, ''até pouco tempo atrás, acreditava-se que a disfunção decorria sobretudo de problemas psicológicos relacionados à ansiedade''. Em nossa opinião, o paciente ainda necessita de uma psicoterapia breve, principalmente comportamental, às vezes necessitando do uso de um antidepressivo com o intuito de aliviá-lo um pouco da ansiedade, para que consiga entender que seu tratamento depende muito de como ele consiga entender a dinâmica de sua vida, e de que os efeitos externos de sua vida interferem muito em seu comportamento sexual.

Leia mais:

Imagem de destaque
Fique atento!

Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis

Imagem de destaque
Antes do Carnaval?

Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP

Imagem de destaque
Saiba mais

Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos

Imagem de destaque
Saúde do homem

Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?


Pesquisadores da Universidade de Minnesota (EUA) anunciaram ter comprovado a eficácia e a segurança do primeiro medicamento especialmente desenvolvido para tratar EP. Publicado na revista médica The Lancet, ''a substância ativa, a dapoxetina, aumenta de três a quatro vezes a duração de uma relação sexual''. Também é um antidepressivo da família dos inibidores da recaptação da serotonina (SSRI) como os que usamos em tomadas diárias atualmente, mas que será usado minutos antes que o paciente pense em ter um relacionamento sexual.

Publicidade


Nessa mesma universidade foram analisados 2,6 mil homens com problemas de EP em grau moderado ou grave, que receberam doses de dapoxetina e de placebo. O máximo tempo conseguido com o uso da droga em altas doses - 60mg - foi de 3m19s. Os pacientes da pesquisa, americanos, referem ter melhorado a percepção do controle da EP. O uso da droga ainda não foi liberado por vários países do mundo. Em todos esses estudos, não foi questionado como estava o relacionamento do casal.


Nossa discussão seria: como vive esse casal, quais os fatores diários externos que poderiam interferir para que o homem tenha uma EP? E a parceira, como poderia estar contribuindo para que isso ocorra ou não melhore? Ainda existiriam muitas questões comportamentais e cognições a serem trabalhadas.


Toda ajuda no tratamento da EP será bem-vinda, mas esse homem também fará uso constante da medicação que, certamente não será isenta de efeitos colaterais. Muito ainda se tem a estudar sobre o assunto e devemos lembrar que essa ejaculação - ato fisiológico - vem de uma máquina complexa, cujo funcionamento depende do biológico, do psicológico e do social, que é um todo, que se denomina ser humano.

Sylvia Faria Marzano - terapeuta sexual


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo