A Food and Drug Administration (FDA), agência norte-americana de alimentos e medicamentos, anunciou que as autoridades federais dos Estados Unidos derrubaram nesta segunda-feira (21) a proibição de doadores de sangue de homens gays e bissexuais.
Segundo a agência, não há mais argumentos para manter a decisão judicial colocada em prática na década de 80, como forma de conter a crise da Aids. A decisão de revogar o decreto é baseada em testes científicos que mostram que a proibição não é necessária para a prevenção contra o vírus do HIV.
A medida traz uma ressalva para os doadores: a última relação sexual com outro homem deverá ter mais de 12 meses. Essa observação também é aplicada por outros países como Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido.
Houve comemoração dos ativistas e defensores dos direitos homossexuais, mas eles afirmam que ainda há uma política discriminatória. "É ridículo e contrário à saúde pública que um homem gay casado numa relação monogâmica não possa doar sangue, mas que um homem heterossexual promíscuo, com centenas de parceiras sexuais no último ano, possa", declarou o parlamentar democrata Jared Polis.
(com informações do G1)