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Ejaculação rápida

Foi rápido demais, e agora?

Sexo&Comportamento-Folha de Londrina
13 set 2010 às 15:02

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- Reprodução
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Desde o início, as civilizações sempre foram liberais com a sexualidade masculina. O importante era que o homem tivesse uma capacidade eretiva de modo a produzir uma relação sexual satisfatória.

A ejaculação precoce não tinha significado, desde que alcançado o prazer. Já, da mulher, o orgasmo não era esperado, pois o único objetivo era a procriação. Para o macho só era problemático quando a ejaculação fosse tão rápida que impedisse a penetração, comprometendo desta forma a reprodução.

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Com o advento das pílulas contraceptivas, as mulheres finalmente conquistaram o direito a uma sexualidade saudável e prazerosa, passando a exigir daí em diante uma troca sexual mais gratificante com seus parceiros.

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O entrosamento sexual de qualquer par depende da harmonia sexual desenvolvida ao longo de uma convivência, valorizando mais a adequação e o envolvimento do casal que o tempo ejaculatório ou o desempenho.

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A ejaculação precoce pode ser causada em grande parte por problemas emocionais. Neste caso, geralmente devido a sexo rápido e mal feito na adolescência, masturbação com objetivo único de ejacular e tensões emocionais. Porém, qualquer doença que interfira nas vias nervosas também pode alterar o reflexo ejaculatório como, por exemplo, alcoolismo, diabetes, uso de drogas etc.


De longe, a ansiedade é o grande inimigo e responsável pelo fracasso sexual, fazendo do homem ator e platéia na ânsia de agradar sua companheira, quebrando desta forma a espontâneidade dos sentimentos eróticos. O interese pela cura só ocorre quando a mulher cobra uma atitude do companheiro ou quando o relacionamento é significativo para o homem.

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As consequências deste problema são inúmeras, desde um desgaste das relações com uma separação até a fuga do sexo, causando então a disfunção sexual. A companheira, no início, tolera esta disfunção justificando como nervosismo e inexperiência os episódios de ejaculação rápida. Porém, numa segunda fase, sente-se rejeitada e usada, acusando seu parceiro de egoísmo, chegando à agressão e à busca de um novo par.


O tratamento é dos mais promissores em terapia sexual e procura combater a ansiedade aumentando a auto-estima afetada com exercícios comportamentais que induzem o homem a olhar para si próprio, reconhecendo e identificando os sinais prenunciadores da ejaculação de modo a controlá-la.


Algumas clínicas oferecem tratamento com medicações injetáveis intrapenianas que, além de não servirem para tal propósito, tornam o homem cada vez mais dependente e menos confiante no controle do próprio pênis. Das disfunções em terapia sexual é a patologia que mais resultados positivos apresenta com o tratamento em que é empregada a psicodinâmica para esclarecer as prováveis causas. Ela é mesclada a exercícios sexuais eróticos realizados a sós ou entre o casal com o objetivo do reconhecimento dos sinais orgânicos e emocionais que antecedem a ejaculação.

Amaury Mendes Júnior, sexólogo do site www.sitemedico.com.br


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