Sexualidade

Fatos científicos sobre o orgasmo feminino

23 mar 2015 às 17:39

Orgasmo é como uma foto de um determinado momento da sua vida que você oferece a alguém, afirma a psiquiatra Carmita Abdo. Fundadora e Coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP, ela pesquisa o tema há 40 anos. Carmita contou algumas das descobertas que a ciência já fez sobre o orgasmo.

Tempo


Pode (tentar) contar: um orgasmo dura, em média, de 5 a 15 segundos. "A sensação de prazer e conforto é sucedida por relaxamento, bem-estar e necessidade de repouso", diz Carmita. E não adianta tentar estender: o tempo é esse mesmo. "É isso que faz com que as pessoas procurem repetir a sensação", diz a psiquiatra.


Quantos?


O número máximo de orgasmos num mesmo dia varia de pessoa para pessoa. Segundo Carmita, alguns se contentam com 1. Já outros conseguem ter até 4 sucessivos. "O segundo caso é mais comum entre jovens", destaca ela.


Ar


Ficar parcial ou totalmente sem oxigênio na hora do orgasmo pode aumentar a intensidade da sensação física do momento. "Mas é algo muito perigoso", destaca Carmita. Segundo a psicóloga, um ato sexual mais demorado não resulta necessariamente em um orgasmo maior. "Ele tem hora para acontecer", afirma ela.


Múltiplos


Reprodução


Você já ouviu falar de... orgasmos múltiplos? A sensação, comum em mulheres, é alvo de discussão. Para alguns, trata-se de um único orgasmo dividido em várias partes. Isso porque, num determinado momento, ele termina. Já Carmita e outros pesquisadores entendem que se trata de uma série de orgasmos sucessivos com intensidade crescente.


Mito?


Ejaculação feminina não é mito. De acordo com Carmita, cerca de 10% mulheres de fato produzem uma lubrificação extrema em algumas ocasiões. Na opinião da psiquiatra, isso acontece quando a mulher está muito excitada. Porém, há cientistas que enxergam o fenômeno como um resquício da diferenciação genital entre homem e mulher, que ocorre durante a gestação. Uma coisa é certa: não é xixi.


Evitar


Evitar um orgasmo faz mal? Se isso for feito voluntariamente, não. Porém, Carmita explica que tentar e não conseguir atingir a sensação por várias vezes pode gerar ansiedade e acúmulo de tensão.


Reprodução


Falso


Identificar um falso orgasmo na hora em que ele é simulado é praticamente impossível. Isso porque os envolvidos na situação geralmente estão bem excitados. Segundo Carmita, se a parceira não estiver tranquila e relaxada depois do ato sexual, é por que não alcançou o orgasmo. "É uma situação difícil porque envolve um certo constrangimento", explica ela.

(Fonte: Mdemulher)


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