A disfunção erétil é a dificuldade de manter a ereção peniana que proporcione uma relação sexual satisfatória. Além de ser um problema sexual, pode ser um prenúncio de um problema muito mais sério como infarto cardíaco e cerebral.
A disfunção erétil atinge de 5% a 10% dos homens ao redor dos 40 anos. De 40% a 60% dos homens com cerca de 70 anos sofrem de algum grau de disfunção erétil, ou seja, o envelhecimento aumenta a chance do problema.
Novos estudos publicados no Jornal do Colégio Americano de Cardiologia, em janeiro deste ano, confirmaram a associação entre disfunção erétil e doença cardiovascular.
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De acordo com o autor do estudo, Andre Araújo, a disfunção erétil aumenta o risco em 40% de desenvolver de doença cardíaca, independentemente de outros fatores já bem conhecidos como aumento da idade, hipertensão, diabetes e tabagismo.
Outros estudos já haviam apontado a disfunção erétil como um sinal precoce de problemas cardíacos no futuro, ou seja, anos antes de um infarto o homem apresenta sinais de disfunção erétil.
Em um estudo conduzido em Minnesota, nos Estados Unidos, com 1.402 homens, este risco foi 80% maior em comparação com pessoas sem disfunção erétil. A evidência surpreendente deste estudo foi demonstrar que homens com disfunção erétil aos 40 anos têm risco ainda maior de doença coronariana no futuro.
Esta cada vez mais claro que entre outros aspectos relacionados a disfunção erétil como diabetes, altos níveis de colesterol, obesidade, tabagismo, pressão alta, uso de medicações, ansiedade e depressão, estão ligados às patologias do envelhecimento e aos baixos níveis da testosterona livre no homem.
É importante saber que, para uma longevidade saudável no homem, a potência sexual deve ser valorizada, como questão de saúde e não apenas como questão de vaidade masculina. Como observamos o organismo esta todo ligado, ou seja, problema sexual também pode indicar problema cardíaco.
Leonardo Higashi - médico ortomolecular e endocrinologista (Londrina)