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Conheça as causas

Ejaculação Precoce afeta um em cada três homens

Redação Bonde com assessoria de imprensa
10 jul 2013 às 14:53

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- Reprodução
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A Ejaculação Precoce (EP) é clinicamente definida como a ejaculação persistente e decorrente ao mínimo estímulo sexual antes, durante ou quase imediatamente após a penetração. Em termos comuns, pode ser descrita como a incapacidade de controle da ejaculação: o homem pode ejacular anteriormente ao que gostaria, antes que tenha satisfeito a parceira, ou ainda antes da penetração.

É um problema médico muito comum, causado e perpetuado essencialmente por fatores físicos, psicológicos e habituais. Os fatores psicológicos são caracterizados pela ansiedade, depressão, tensão e nervosismo que o homem sente na hora das relações, seja por se tratar de um novo encontro sexual ou por falhas em casos anteriores e medo do mesmo ocorrer novamente.

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Já uma porcentagem significativa dos pacientes sofre de ejaculação precoce por conta de um fator físico. Estes possuem uma glande - ou cabeça do pênis - muito sensível. Como a ejaculação se produz por meio da estimulação dessa região, os homens que têm muita sensibilidade ejaculam com pouquíssimo estímulo. Outro fator causador da Ejaculação Precoce é a falta de conhecimento sobre o controle ejaculatório. Neste caso, o homem aprendeu a ejacular com pouca estimulação sexual e isto se transformou em um hábito que se repete constantemente em seus encontros sexuais. Como consequência, há a dificuldade de continuação do ato sexual durante tempo suficiente para satisfazer seu par, impossibilitando assim a capacidade de desfrutar de uma vida sexual plena. Isso pode afetar a autoestima e a sociabilidade do homem, inclusive fazendo com que ele chegue a evitar os encontros sexuais.

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Este distúrbio no órgão genital impacta também na autoconfiança, o que pode vir a prejudicar a saúde emocional do casal. Nessas horas a companheira apresenta um papel fundamental para o aconselhamento e melhora da autoestima do paciente. Enfrentar a questão é mais fácil com ajuda e colaboração da parceira, que muitas vezes sinaliza a presença do problema e torna a vida a dois mais saudável e ativa sexualmente.

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Apesar dos impactos psicológicos e sociais muitas vezes serem profundos, a questão é sub-reconhecida, subtratada e tem provocado grandes problemas psicológicos e desarmonia nos relacionamentos.


Tipos de EP

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A Ejaculação Precoce pode ser dividida em dois tipos: Primária e Secundária. A Ejaculação Precoce Primária é a mais comum e ocorre ao longo de toda a vida sexual do homem, que nunca conseguiu controlá-la em suas relações. A Ejaculação Precoce Secundária é aquela que aparece em um momento posterior da vida do homem, que anteriormente não apresentava nenhum problema relacionado à ereção. Isto normalmente está associado à Disfunção Erétil e o tratamento de um problema ajudaria a melhorar os sintomas do outro. "Os pacientes que sofrem de Ejaculação Precoce durante um período de tempo prolongado têm uma tendência maior em desenvolver problemas de ereção, quando comparados àqueles que podem controlar sua ejaculação", pondera o urologista Dr. Sergio Pacheco de Carvalho (CRM-RJ 5214515-8), um dos responsáveis pelo corpo clínico e técnico do Boston Medical Group.


No tratamento da Ejaculação Precoce, uma alternativa é manter a ereção por um tempo significativamente maior, mesmo após a ejaculação. Com o encontro sexual prolongado, a pessoa aprenderá a se acostumar com a sensação de uma experiência sexual de maior duração e gradualmente se tornará menos sensível. Como qualquer comportamento aprendido, quando o novo hábito estiver formado, o corpo aprenderá a reagir ao estímulo sexual de uma maneira controlada e confiável. O homem aprende a controlar sua ejaculação da mesma forma que aprende a controlar a sua bexiga quando é pequeno: uma vez aprendido, dificilmente esquecerá como fazê-lo.

"Estudos recentes mostram que um em cada três homens sexualmente ativos é afetado pela Ejaculação Precoce. Embora não seja um problema grave ou uma enfermidade, independentemente da causa, é pouco provável que esta se cure espontaneamente sem a ajuda de um especialista, pelo contrário, pode se converter em um problema crônico", esclarece o urologista.


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