Pouco conhecida por esse nome, a Doença de Peyronie é caracterizada pela curvatura do órgão sexual masculino no momento de ereção. Mais comum entre homens acima dos 50 anos, é uma condição benigna, que não traz risco para a saúde dos portadores, segundo Emilio Sebe Filho, urologista e fundador da Lifemen, rede de clínicas especializada na saúde sexual masculina.
O médico explica que uma possível causa da doença é algum trauma – seja durante a relação sexual ou em outro momento – e ela pode se manifestar de duas formas no órgão sexual masculino: presença de fibrose e nódulos endurecidos ou, em casos mais graves, placas calcificadas.
No geral, acredita-se que a Doença de Peyronie seja causada por pequenas pancadas no pênis. "Tais pancadas geram inflamação e cicatrização anormal na capa dos corpos cavernosos, responsáveis pela ereção. Essa má cicatrização altera a elasticidade do pênis, provocando sua curvatura. A evolução dessa condição é a calcificação de placas no órgão, que geram impacto direto sobre a vida sexual do homem", explica o médico
O médico comenta sobre possíveis tipos de tratamentos para a Doença de Peyronie: "Quando o diagnóstico é realizado em até dois anos, o tratamento recomendado é Terapia de Ondas, procedimento no qual uma onda acústica aumenta a circulação sanguínea local e promove processos de neovascularização e reparação do tecido, ou aplicação de medicação. Acima desse tempo, em casos mais graves, o problema só pode ser resolvido com procedimento cirúrgico de de reconstrução do pênis", conclui o especialista.