Fungos, vírus e bactérias são micro-organismos que provocam o corrimento perigoso. Cada um deles gera um fluido diferente, que precisa ser analisado por um especialista para o correto tratamento. "O branco, parecido com leite talhado e que provoca coceira, é o mais comum nas mulheres. Decorrente de infecção fúngica, chama-se candidíase", explica o ginecologista Domingos Mantelli.
Quando há fluido amarelo ou esverdeado é sinal de tricomoníase, uma doença que se instala por um protozoário transmitido pela relação sexual. "A secreção marrom resulta da proliferação de vírus e bactérias e pode ser uma enfermidade grave, como a clamídia e a gonorreia", alerta Domingos. O corrimento acinzentado, com cheiro muito forte, quase insuportável, é sintoma de vaginose bacteriana. Seja qual for o tipo, todos merecem atenção e lembre-se precisam de acompanhamento médico. Apesar das particularidades de cada um, a forma de prevenção é similar e você pode aprender agora...
Sexo seguro
As mulheres sexualmente ativas têm mais propensão a ter corrimentos maléficos. É que muitos dos agentes causadores das doenças são transmitidos durante o sexo e eles podem não apresentar nenhum sintoma nos homens. Então, camisinha neles!
Seca e arejada
"Dormir sem calcinha e trocá-la durante o dia, quando sentir que está molhada, deixa a região menos propensa a infecções", diz o ginecologista Paulo Giraldo. Prefira tecidos de algodão. Ficar com o biquíni molhado depois de mergulhar, nem pensar!
Preserve o pH vaginal
Os sabonetes convencionais são muito alcalinos, retiram a acidez da região íntima e podem provocar a proliferação de fungos e bactérias. "Lave a área só com água ou, no máximo, utilize versões neutras de um sabonete à base de glicerina", aconselha Domingos. E os sabonetes íntimos? "Indico o produto para uso esporádico, como após a relação sexual, e não em todos os banhos", completa o expert. A higiene íntima inadequada é a principal causadora dos corrimentos.
Escudos na alimentação
"O alho, o gengibre e o coco possuem propriedades anti-inflamatórias, antiparasitárias, antivirais e antibacterianas. Orégano, alecrim, tomilho, cebola e semente de abóbora são antifúngicos naturais. Já as folhas verdes escuras, os alimentos integrais, a alcachofra e o cranberry ajudam a equilibrar a flora vaginal", afirma a nutricionista Regina Moraes Teixeira.
(com informações do site Máxima)