Sexualidade

Conquista, sedução e o sexo da mulher madura

13 out 2009 às 19:27

Há quem pense que a mulher perde a sexualidade com o passar dos anos. Isso não é verdade. A mulher madura ou em pré-menopausa que fizer as suas devidas reposições hormonais, dosagens dos sais minerais, entre outros cuidados, terá sua vida sexual normal. Para essas mulheres, não ocorrerão as dificuldades sexuais como dores vaginais durante a relação sexual, depressão, dificuldade para atingir o orgasmo, ''calorões'', apatia, irritabilidade, flacidez de musculatura vaginal, entre outras.

Com os avanços da Medicina e a descoberta de novos medicamentos, a solução para muitas doenças graves, como a infecção puerperal, que na Idade Média matava mulheres logo depois do parto, ou seja, em plena juventude, deixou de ser problema com a descoberta da assepsia anos mais tarde. A mulher até o século 17 era tida como uma incubadora, sem participação na geração dos filhos. Já no final do século 20, passou, de verdade, a ser mãe, com carga genética igual à do pai.


A luta da mulher para atingir um lugar as sol é antiga. Até a Igreja, com as suas guerras e cruzadas no Oriente Médio, auxiliou esta transformação das mulheres em grandes administradoras. Na época, os maridos chocaram-se duas vezes neste período de guerra. Primeiro, ao encontrarem opositores refinados como os árabes muçulmanos do Islã e segundo, quando, ao retornarem com os ensinamentos científicos importantes aprendidos com os inimigos, verificaram que as suas esposas, a maioria delas usuárias de cinturões de castidade no período de guerra, haviam administrado propriedades rurais e pequenos comércios habilmente, aumentando o patrimônio do marido e, com isso, promovendo sua evolução na escala social.


Caminhava a mulher para ser a companheira do homem e não a pecadora, o ser inferior. Caminho que ainda hoje faz parte da busca de muitas delas. Em um passado não muito distante, na década de 40, por exemplo, mulheres maduras e idosas eram culturalmente consideradas assexuadas. Hoje, elas sabem que isso não é verdade.

Marilene Cristina Vargas, médica pós-graduada em disfunção sexual e membro do Comitê Científico da Sociedade Internacional de Orgasmologia.


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