Para evitar uma gravidez indesejada, os métodos contraceptivos são os mais buscados por casais nos dias de hoje. Os mecanismos de ação desses métodos são diversos, cabendo ao homem e à mulher decidir qual o mais eficiente e adequado para cada tipo de situação.
Normalmente são classificados em reversíveis e irreversíveis. Dentre do grupo dos reversíveis, temos os dispositivos intrauterino e métodos comportamentais, de barreira e hormonais. Como exemplo desses últimos, podemos citar o adesivo contraceptivo.
O adesivo contraceptivo, como o nome sugere, consiste em um material que deve ser colado na pele. Normalmente apresenta um formato de quadrado e coloração semelhante à da pele humana, o que torna o produto relativamente discreto.
Leia mais:
Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis
Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP
Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos
Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?
O mecanismo de ação do adesivo contraceptivo é bastante simples: ele libera hormônios na pele que atingem a corrente sanguínea e inibem a liberação do ovócito (ovulação). O adesivo apresenta dois hormônios: norelgestromina e etinilestradiol.
Forma de uso, eficácia e contraindicações
O adesivo deve ser colocado na pele seca e limpa, sem nenhum tipo de creme, nem mesmo hidratante. Pode ser aplicado nos braços, costas, abdômen e nádegas, mas sempre evitando os locais de contato com a roupa. É importante nunca colocar o adesivo no mesmo local, pois isso pode levar a irritações na pele.
Para começar a utilizá-lo, é importante esperar a próxima menstruação, colocando o primeiro adesivo no dia que se inicia o fluxo. Um novo adesivo deve ser aplicado a cada semana por um período total de três semanas, assim como no caso das pílulas anticoncepcionais. Após o período de três semanas, deve-se fazer uma semana de pausa para que ocorra a menstruação.
Assim como as pílulas anticoncepcionais, o adesivo apresenta uma grande eficácia. Estima-se que, se usado corretamente, as chances de gravidez são de apenas 1%. Entretanto, é importante destacar que, em mulheres com peso superior a 90 kg, o uso desse método pode ser pouco eficaz.
Como qualquer medicamento, os adesivos contraceptivos também possuem contraindicações, tais como histórico de derrame, sangramento vaginal desconhecido e embolia pulmonar. Assim sendo, antes de optar por esse método contraceptivo, converse com seu médico.
Atanção: o adesivo contraceptivo não protege contra a contaminação pelo HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. (Com informações do site Biologia Net)