Desejo sexual é a vontade de iniciar uma atividade sexual a partir de um incentivo: a intimidade com o parceiro, um ambiente, uma fantasia ou um estímulo físico (beijo, toque e carícias). Quando ele aparece, inicia-se um processo apenas no sistema nervoso central, sem nenhuma manifestação corporal visível.
Ao identificar estímulos sexuais, o cérebro libera mediadores excitatórios, levando a uma resposta sexual positiva e crescente, que está vinculada às ações dos hormônios sexuais. Em seguida, ocorrem as alterações físicas generalizadas no organismo para preparação do ato sexual.
A excitação é caracterizada por contrações, vasocongestão pélvica, aumento da lubrificação vaginal, maior sensibilidade da pele, ereção dos mamilos e aceleração dos batimentos cardíacos e da pressão arterial.
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Os órgãos genitais sofrem maiores transformações: a parede vaginal fica congesta, o útero é deslocado para cima, ampliando o canal vaginal, o clitóris se torna proeminente e com maior sensibilidade.
O estímulo mantido e intensificado leva a contrações rítmicas e involuntárias do períneo, com liberação súbita da tensão sexual, desencadeando o orgasmo e liberando mediadores inibitórios, o que promove a saciedade e a satisfação sexual.
Um número expressivo de mulheres perde o desejo sexual no decorrer da vida, principalmente na meia idade. A falta de interesse sexual espontâneo, associada à ausência de vontade de iniciar uma relação sexual após um estímulo e/ou a falta de fantasia sexual é chamada de Distúrbio do Desejo Sexual Hipoativo (DDSH), sendo que este leva a uma angustia pessoal e a um conflito conjugal.
Algumas mulheres que sofrem com DDSH passam a fazer sexo por obrigação, para satisfazer o parceiro, por medo de perdê-lo. Ao agir dessa forma, elas acabam vivendo uma grande angustia, o que pode inibir ainda mais a resposta sexual, podendo até evoluir para um quadro de aversão sexual.
(com informações do site Saúde Plena)