Saber com exatidão o dia mais favorável para se ter uma relação sexual que resulte em gravidez caracteriza o que conhecemos como Coito Programado.
Denominado também como relação sexual programada, esta técnica de reprodução assistida é a mais simples e de baixo custo, sendo indicada, principalmente, quando há irregularidades no ciclo menstrual e falhas de ovulação.
Segundo a ginecologista especialista em Reprodução Humana Dra. Paula Bortolai, para a realização deste método é necessário uma estimulação ovariana, realizada por meio de medicamentos a base de hormônios e controlada por ultrassonografias, para que o médico saiba o dia correto da ovulação. "A fecundação é feita por meio de relações sexuais normais. No entanto, assim como no caso de outros métodos de reprodução assistida, o coito programado deve ser indicado por um especialista, que receitará o tratamento de acordo com a idade da paciente e com os resultados dos exames do casal", explica.
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Nos casos em que o resultado for positivo, a mulher seguirá normalmente para o pré-natal. Caso contrário, o tratamento poderá ser repetido no próximo ciclo menstrual da paciente. "Essa técnica é indicada por, no máximo, três ciclos. Se dentro deste período não resultar em uma gestação,
o casal será transferido para outra técnica de reprodução assistida", esclarece Dra. Paula.
Mas, e quanto à porcentagem de sucesso do coito programado? A médica ressalta que as chances de uma gravidez gira em torno de 15% dos casos. Esta taxa, no entanto, normalmente diminui conforme a idade da mulher, sobretudo, após os 35 anos. "É a partir desta faixa etária que a fertilidade feminina começa a cair bruscamente. E tanto a quantidade, quanto a qualidade dos óvulos diminuem, restando chances menores para engravidar. Por isso, é de fundamental importância que a paciente busque ajuda médica, junto ao seu parceiro. O especialista indicará a melhor solução para cada caso", destaca a médica.