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Cirurgia genital ainda é tabu entre mulheres?

Folha de Londrina - Sexualidade
24 ago 2011 às 16:02

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- Reprodução
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Segundo pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) com 7.103 entrevistados, de 18 a 80 anos, em 18 cidades brasileiras, os dois maiores medos da mulher são não satisfazer seu parceiro na cama (45,4%) e não ter orgasmo (32,5%). A falta de desejo afeta três vezes mais as mulheres (8,2%) que os homens (2,1%), e 16,5% das mulheres entre 26 e 40 anos sentem dores durante a relação sexual.

A estética genital está intimamente ligada ao desejo, à excitação e ao orgasmo. Com a liberação dos tabus que cercavam a sexualidade feminina e o aumento da longevidade em uma sociedade que valoriza a juventude, algumas mulheres passaram a encarar a estética e o rejuvenescimento das áreas genitais como algo tão importante quanto as demais intervenções estéticas. Mais que seguir ícones de beleza da sociedade, a sexualidade humana determina novos padrões de sensualidade.

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As novidades na área são a correção e o aumento, sem cirurgia, de glúteos e mamas, o estreitamento do canal vaginal e a redução dos lábios vulvares. Esta correção pode promover satisfação pessoal, aumento da auto-estima e melhora do relacionamento íntimo.

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Se glúteos bem proporcionados são importantes para aumentar a auto-estima, os problemas mais íntimos como cicatrizes na área genital, alargamento da vagina ou lábios vulvares irregulares - seja por formação congênita, por partos naturais sucessivos, por idade ou por outros fatores - podem provocar incômodos estéticos e inibir o relacionamento sexual.

Márcio D. Menezes, cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual


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