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Fim da impotência

Brasileiros criam técnica que devolve ereção a quem retirou a próstata

Redação Bonde
11 jul 2014 às 08:34
- Divulgação
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Médicos brasileiros da Faculdade de Medicina da Unesp, em Botucatu, desenvolveram uma cirurgia que religa os nervos que foram rompidos durante a retirada da próstata, o que reverte o problema da impotência sexual.

A técnica consiste em retirar um pedaço de cerca de 30 centímetros de um nervo na perna, dividir esse nervo em dois pedaços de 15 centímetros cada e fazer um enxerto no nervo lesado da face lateral do pênis.

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"Quando retiramos o nervo da perna do paciente (nervo sural), ele fica com a face lateral do pé como se estivesse permanentemente anestesiada. Mas é algo leve, que a pessoa nem se importa", explica José Carlos Souza Trindade, urologista e coordenador da pesquisa.

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Depois da cirurgia, que é considerada pouco invasiva, o paciente vai para casa em até 48 horas e o resultado final da cirurgia - o fim da impotência sexual - pode aparecer em até 2 anos. O motivo da demora é porque é necessário que fibras cresçam a partir do nervo enxertado e façam a ligação com o nervo do pênis.

"É possível comparar a cirurgia com um fio elétrico. Abrimos a capa do fio e expomos o cobre. Retiramos esses vários fiozinhos de cobre que estão rompidos e substituímos por outro, mas este outro demora cerca de 8 meses para crescer (fibras) e fazer a ligação com o outro nervo receptor, que seria na vida real o nervo do pênis", explica Trindade.


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