A disfunção endotelial tem demonstrado desempenhar um papel importante em relação à disfunção erétil, mais conhecida como impotência, e a deficiência de vitamina D.
O estudo reportado pela Sociedade Internacional de Medicina Sexual, teve o objetivo de avaliar se o nível de vitamina D em um grupo de pacientes com disfunção erétil tem impacto na intensidade da doença.
Para um total de 143 casos, 50 pacientes foram classificados como disfunção erétil arteriogênica (lesões nos vasos que irrigam e drenam o pênis até alterações na responsividade farmacológica do tecido cavernoso), 28 como disfunção erétil incerta e 65 como disfunção erétil não-arteriogênica. A média de nível de vitamina D foi de 21,3 ng / mL, a deficiência do nutriente (< 20 ng/mL) estava presente em 45,9% e apenas 20,2% tinham níveis ótimos de vitamina D. Pacientes com grave disfunção erétil obtiveram nível de vitamina D significativamente menor do que aqueles com leve disfunção erétil.
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O Eco Doppler colorido peniano revelou que a disfunção erétil arteriogênica (pico de velocidade sistólica = 25 centímetros / segundo) é mais frequente naqueles com deficiência de vitamina D, em comparação com aqueles que possuem a vitamina > 20 ng/DL.
A conclusão do estudo é que uma significante parcela de pacientes com disfunção erétil tem deficiência de vitamina D e essa condição é mais frequente em pacientes com etiologia arteriogênica. Baixos índices de vitamina D podem aumentar o risco de disfunção erétil, promovendo a disfunção endotelial.
Homens com disfunção erétil devem ser analisados para checar os níveis de vitamina D e, particularmente, para pacientes com disfunção erétil arteriogênica que tenham baixos índices de vitamina D, a suplementação é sugerida.