Afrodisíaco é o nome dado a qualquer ''substância à qual se atribuem estimulantes sexuais''. O nome deriva da deusa grega Afrodite, divindade relacionada ao amor, em seus diversos aspectos.
Cada cultura possui seu afrodisíaco e sua simbologia. Na Europa, por exemplo, temos o consumo da ostra como afrodisíaco. Na Ásia, são os chifres de rinoceronte, e no Brasil temos as famosas garrafadas, o guaraná, ovos de codorna, amendoim, catuaba, entre outros.
Ainda não temos comprovação científica dos efeitos de um alimento em nossa libido, mas como fator psicológico, eles exercem uma influência extremamente positiva.
Dizem os especialistas que os melhores afrodisíacos são aqueles que satisfazem os nossos sentidos: tato, olfato, visão, paladar e audição.
Um perfume pode trazer recordações de uma pessoa, um ambiente agradável pode nos estimular, uma visão de uma paisagem ou de uma pessoa pode ajudar a relaxar, e assim por diante.
Na nossa cultura, os alimentos são ricos na arte da sedução. Um jantar romântico com um bom vinho, por exemplo, pode favorecer uma noite inesquecível a um casal. O mais importante é prestar a atenção no outro e descobrir o que pode estimular a relação.
Estimular a fantasia é fundamental no jogo da sedução. Normalmente imaginamos uma noite romântica começando com uma música (na antiga vitrola), no ipod, com uma bela taça na mão, uma roupa sensual e palavras que estimulem nossa imaginação.
Podemos andar por todas as culturas buscando os melhores afrodisíacos, mas o melhor ingrediente continua sendo o amor.
Mitos e Verdades
- Mito: afrodisíaco não existe
- Verdade: chamamos de afrodisíaco tudo aquilo que estimula a excitação
Lucianne Fernandes, psicóloga clínica especialista em Sexualidade Humana