Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Problema

A mulher perde interesse sexual após cirurgias?

Sexo&Comportamento-Folha de Londrina
17 fev 2010 às 19:30

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A incontinência urinária de esforço feminina é um distúrbio com sérias repercussões à qualidade de vida da mulher, modificando-a nos aspectos sociais, sexuais e emocionais. Inúmeros são os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento da incontinência urinária, em que se destacam a idade, etnia, paridade, tipo de parto, obesidade, cirurgias ginecológicas e estado hormonal.

Muitas pessoas questionam se a retirada do útero também facilita a incontinência urinária ou a perda do desejo sexual. No entanto, os ginecologistas conhecem melhor sobre o assunto, e como qualquer tratamento médico, esta cirurgia oferece riscos e benefícios. Portanto, se o ginecologista a indicou é porque existem muito mais benefícios do que riscos na realização do procedimento.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A histerectomia (retirada do útero) ou as cirurgias de correção da incontinência urinária não atrapalharão a sexualidade da mulher. Pelo contrário, existe uma série de pesquisas demonstrando uma melhora importante na auto-estima feminina após essas cirurgias.

Leia mais:

Imagem de destaque
Fique atento!

Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis

Imagem de destaque
Antes do Carnaval?

Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP

Imagem de destaque
Saiba mais

Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos

Imagem de destaque
Saúde do homem

Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?


Entretanto, um recente estudo destaca a histerectomia como um fator de risco para a incontinência urinária aos esforços. O procedimento, utilizado em casos de doenças benignas, mais do que dobra o risco de a paciente precisar de uma cirurgia para incontinência urinária. Conforme o artigo publicado na revista médica ''The Lancet'', este aumento de risco ocorre e independe da técnica cirúrgica usada.

Publicidade


Aproximadamente uma em cada cinco britânicas se submete a uma histerectomia antes dos 55 anos, em busca de cura para as hemorragias menstruais regulares, prolapso uterino ou de hemorragias pós-menopáusicas.


Nesta pesquisa, entre 1973 e 2003, médicos da Universidade de Estocolmo estudaram 165.260 mulheres que tinham se submetido à histerectomia, e um outro grupo de 479.506 que não tinham sofrido a cirurgia. Eles observaram que maior risco ocorre após cinco anos de realizada a cirurgia quando as pacientes do primeiro grupo (retirada do útero) têm 2,7 vezes mais chances de necessitar de uma intervenção por incontinência urinária que as do outro grupo.

Publicidade


A histerectomia poderia interferir, segundo eles, no mecanismo de ligamentos e músculos da região do períneo, causando alterações do suporte da uretra e da bexiga, e consequente mau funcionamento do esfíncter urinário, músculo que impede a perda de urina.


Como na maioria das pesquisas médicas, algumas críticas podem ser feitas ao estudo, porém estas conclusões reafirmam a teoria de que o períneo feminino necessita de um equilíbrio das forças de músculo e ligamentos para que não ocorram quedas dos órgãos e incontinência urinária ou fecal.

Publicidade


Assim, minha resposta continua a mesma: confiem em seus médicos ginecologistas.


Mitos e Verdades

Publicidade


- Verdade: a incontinência urinária feminina é multifatorial e a retirada do útero é um dos fatores de predisposição.


- Mito: a retirada do útero não deve ser realizada pelo risco de incontinência urinária pós-operatória.

Silvio H. M. de Almeida, urologista


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo