O sono é importante para a longevidade e qualidade da saúde. Dormir menos que quatro horas ao dia parece ser um fator preditivo para risco de mortalidade tanto em homens quanto em mulheres.
A insônia afeta de 16% a 40% da população, é mais comum nas mulheres que nos homens, e sua incidência aumenta com a idade.
Estudos mostram aumento da incidência (de 28% a 63%) de insônia das mulheres pós-menopausa. Além disso, mulheres com distúrbio de sono na pré-menopausa poderão mostrar piora no período da pós-menopausa.
Leia mais:
Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis
Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP
Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos
Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?
Muitos estudos fazem referência na melhora da qualidade de sono quando se faz tratamento com hormônio feminino para as mulheres na pós-menopausa. Relata-se que quanto maior o grau de insônia no início da menopausa, melhor será a qualidade do sono com a reposição hormonal na pós-menopausa.
Deve-se salientar ainda que a reposição hormonal não é indicada para todas as mulheres, sendo que o tratamento deve ser individualizado de acordo com a paciente.
De um modo geral recomenda-se a higiene do sono, que consiste em manter um ambiente adequado, tempo de cama reduzido, evitar a tentativa de forçar dormir, evitar olhar para o relógio, evitar exercícios físicos noturnos, evitar refeições copiosas à noite, evitar cochilos e o consumo de álcool e cafeína.
Marcelo Mendonça, ginecologista