O boletim epidemiológico da dengue, publicado nesta terça-feira (07) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), confirma 773 novos casos e uma morte pela doença no Paraná. Desde o início do atual período sazonal, em agosto do ano passado, são 5.567 casos e seis mortes registradas no Estado.
A última morte é de um homem de 68 anos, que tinha comorbidades e era residente em Foz do Iguaçu. Há, ainda, 11.283 casos em investigação e 253 municípios possuem casos confirmados de dengue.
Quanto às confirações de chikungunya, o boletim informa um total de 35 casos da doença. Destes, 12 são autóctones e 21 importados. Os municípios de Umuarama e Marechal Candido Rondon registraram as primeiras confirmações, que ainda estão em investigação quanto ao local provável de infecção (LPI).
Leia mais:
Alunos da rede municipal terão atendimento oftalmológico gratuito neste sábado
Escassez de vacinas contra Covid indica falta de planejamento do governo, dizem especialistas
Aumenta o número de surtos de doenças diarreicas no PR; atenção deve ser redobrada com crianças
Nova Maternidade do HU de Londrina registra 1,8 mil partos em um ano
A maioria dos casos está no município de Foz do Iguaçu (11), seguido de Curitiba (5), São Miguel do Iguaçu (4), Pato Branco (3), Matelândia (2), São José dos Pinhais (1), Céu Azul (1), Paranavaí (1), Santo Antônio do Caiuá (1), Ibiporã (1), Jacarezinho (1), Guaíra (1), Mercedes (1).
A Sesa mantém ações permanentes para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. “As ações de combate ao mosquito precisam ser contínuas, estamos em alerta e investindo na capacitação direcionada aos profissionais de saúde para prevenção e tratamento dessas doenças. Ressalto que a participação da população é primordial, pois cerca de 80% dos criadouros que estão nos ambientes internos das residências e quintais são de fácil remoção ou eliminação pela população”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
CUIDADOS – Os criadouros mais comuns do mosquito da dengue são pneus, calhas, vasos, pratos de vasos, garrafas, caixas d’água sem tampa ou com a tampa quebrada, latas, lonas ou plásticos, ralos, bromélias, piscinas sem tratamento, banheiros em desuso, cisternas sem vedação adequada e recipientes que possam acumular água.
SINTOMAS – Em caso de sintomas como febre, dores no corpo, cansaço e dor nas articulações, a população deve procurar os serviços de saúde e seguir as recomendações da equipe, evitando que se agrave o quadro clínico.